quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Fidel, 49 anos à frente do povo cubano



Foto AFP: Ernesto Che Guevara de la Serna e Fidel Castro, os grandes líderes da Revolução Cubana (janeiro de 1959)

Evidentemente que Cuba não é nem de perto um país dos sonhos socialistas e democráticos. Em muitos aspectos é uma democracia, mas em outros não. E por isso mesmo não é uma democracia. O básico do regime democrático é a pluralidade política, ideológica e partidária, algo que não existe num regime de partido único.

Pensando historicamente, Fidel, Che, Raul Castro e outros grandes cubanos libertaram a pequenina nação caribenha de uma vergonhosa ditadura (Fulgêncio Batista) e da submissão aos EUA. Como custo disso, veio o engessamento da Guerra Fria, o embargo econômico e um estado permanente de prontidão que praticamente inviabiliza um regima autenticamente democrático. Como um país pode respirar democracia com sua soberania diariamente ameaçada?

Talvez a nova conjuntura mundial possa favorecer um amplo leque de relações multilaterais à Cuba e desenvolvê-la e democratizá-la sem que perca as magníficas conquistas sociais que sua revolução construiu em áreas como a saúde e a educação (como bons exemplos para o mundo e para o Brasil em especial).


Todo gigante merece ter uma Cuba a lhe desafiar!

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