quarta-feira, 23 de maio de 2007
ESTHER : uma legítima Dorneles
BRASÃO DOS DORNELES

domingo, 13 de maio de 2007
CRONOLOGIA MEDIEVAL - Primeiro séculos (Alta Idade Média)
313 d.C - Edito de Milão : decreto do Imperador Constantino concede liberdade de culto aos cristãos (não somente aos cristãos mas a todas as religiões praticadas no império). O Cristianismo passa a ser uma religião lícita (legal) e não pode mais ser perseguida.
330 - Fundação de Constantinopla (a cidade do imperador Constantino, sobre a antiga cidade grega de Bizâncio, hoje Istambul, na Turquia).
392 - Os cultos pagãos são proibidos no Império Romano.
395 - Divisão do Império Romano em Império Romano Ocidental (com sede em Roma) e Império Romano Oriental (Império Bizantino, com sede em Constantinopla), pelo Imperador Teodósio.
404 - a Bíblia é traduzida para o latim (língua romana): é a Vulgata (tradução da bíblia usada até hoje nas traduções para o português, em uso na Igreja Católica Romana).
410 - Roma é saqueada por Alarico I, rei dos visigodos. [Em 387 Roma já havia sido saqueada pelos Gauleses]
426 - Santo Agostinho de Hipona, escreve o clássico: Cidade de Deus.
476 - Fim do Império Romano Ocidental, com a deposição do último imperador do Ocidente, Rômulo Augusto, na cidade de Ravena, por um grupo de mercenários germânicos.
494 - O Papa Gelásio publica sua "Teoria dos dois Gládios" (ou seja: teoria das duas espadas ou poderes, do estado (político) e o da igreja (espiritual). Para o Papa Gelásio é a Igreja que detém o poder espiritual (superior) e que concede ao rei/imperador/governante o poder político (do estado).
496 - Conversão de Clóvis, rei dos Francos, Dinastia Merovíngia: atribui sua vitória sobre os Alamanos ao Deus de sua esposa, Clotilde, que era católica romana, ou seja, o Deus dos cristãos. Não somente o rei Clóvis mas todos os seus soldados e súditos "se convertem" ao catolicismo. Fato que possibilitou muito poder à Igreja Romana ao longo de todos os séculos que se seguiram.
529 - O imperador Justiniano (Império Bizantino) manda fechar a famosa Academia Platônica de Atenas (que "simbolicamente" simbolizava a Idade Antiga Clássica, a Grécia Clássica).
Naquele mesmo ano, São Bento de Núrsia funda a primeira Ordem Religiosa medieval, a Ordem dos Beneditinos (os monges seguem a Regra da Ordem, ou seja, pertencem ao chamado Clero Regular). As ordens religiosas marcaram a Idade Média (depois dos beneditinos vieram muitas outras). A ordem dos beneditinos existe ainda hoje.
622 - o profeta Maomé defende o monoteísmo contra o politeísmo das autoridades de Meca. Perseguido foge para Iatreb, que passou a se chamar Medina ("a cidade do profeta"), onde fundou uma comunidade de seguidos da nova religião, os muçulmanos. Conhecido como Hégira, esse episódio marca o início do Islã (também o início do calendário islâmico).
711 - os muçulmanos conquistam a quase totalidade da Península Ibérica (antigos reinos de Portugal, Castela, Leão e Aragão - entre outros reinos da antiga Espanha).
DICAS DE HISTÓRIA - Conceitos de História Medieval
VAMOS LEMBRAR ALGUNS CONCEITOS (retirados do livro do Prof. Hilário Franco Júnior: A Idade Média : Nascimento do Ocidente, p. 190-192), com algumas adaptações:
Ban*: no começo da Idade Média, o poder de comando do chefe militar. Depois, o conjunto de poderes regalianos (de rei) que a partir do século X foi confiscado e explorado por grandes latifundiários [senhores feudais]: julgar, punir, taxar.
Comuna: associação juramentada dos habitantes de uma cidade para fazer frente ao senhor local, laico [leigo] ou eclesiástico [religioso]. Expressão das transformações econômicas (comércio em expansão) e sociais (burguesia) que ocorriam desde o século XI, as comunas de um lado negavam o mundo feudo-clerical, mas de outros estavam perfeitamente inseridas nele.
Cristandade ocidental: termo que designa o conjunto dos territórios cristãos ocidentais [católicos romanos] e, portanto, neles, toda uma civilização. A tomada de consciência dessa identidade coletiva veio a partir do contato com um referencial externo [ao seu "mundo"], o Islã, em princípios do século VIII. Desde então as relações com os cristãos orientais [bizantinos/grego-ortodoxos] foi se deteriorando, à medida que aumentava por parte dos ocidentais a percepção de suas próprias especificidades.
Escatologia: doutrina relativa ao destino último do homem [ser humano] e do Universo. Para a mentalidade medieval, o tempo escatológico era o do retorno final de Cristo (Parusia], que poria fim às coisas terrenas e , portanto, à História. As expectativas e especulações sobre esse fato explicam a imensa atenção medieval dada ao [livro do] Apocalipse (literalmente "revelação"), que profeticamente descreve aquele momento [ ou seja, o retorno de Cristo e o fim deste "mundo"].
Feudo: [um dos conceitos mais difíceis!] a palavra deriva do germânico [língua alemã] fehu, gado, com o sentido de "um bem dado em troca de algo". inicialmente, fins do século IX, era dado pelo poder público (rei, conde) em troca de serviços públicos (guerra, administração). [o Feudo podia ser um lote de terra recebida em doação, ou um direito, título ou cargo que desse algum privilégio]. A partir de fins do século XI, ligado estreitamente à vassalagem, o feudo torna-se um bem privado concedido em troca de serviços privados. Essa concessão (terra, dinheiro, direitos diversos) era feita por um nobre [cavaleiro], intitulado SENHOR [ou Suserano], a outro nobre, chamado VASSALO, em troca essencialmente de serviço militar [segurança, ataque, defesa].
Pousio: prática agrícola que dividia a terra cultivável [do Feudo] em partes (duas no sistema bienal, três no trienal), deixando todo ano, alternadamente, uma dessas parcelas sem cultivo, para que a terra se refertilizasse naturalmente. [as técnicas de adubamento e fertilização do solo eram então desconhecidas na sociedade feudal].
Senhorio: "esta palavra resume todos os meios de que dispõe um senhor (dominus ou senior) para se apropriar do rendimento do trabalho realizado pelos homens sob o seu domínio. Esses meios são complexos: uns têm origem na posse do solo, outros no exercício de um poder coercitivo (ban). Daí deriva a dupla natureza do senhorio: fundiário e banal". [Bonassie, Dicionário de História Medieval].
Servo: tipo de trabalhador difícil de ser definido com precisão, pois variava muito de local para local o elemento que o caracterizava. de acordo com sua origem, fala-se em servidão real que pesava sobre a terra, e servidão pessoal, sobre o indivíduo, ainda que ambas tenham quase sempre se confundido após o século XI. De qualquer forma, ser servo implicava não gozar de liberdade, ter incapacidades jurídicas. Ele podia ser vendido, trocado ou dado pelo senhor, não podia testemunhar contra homem livre, não podia se tornar clérigo, devia diversos encargos [obrigações]. Porém, ao contrário do escravo clássico, tinha reconhecida sua condição humana, podia ter bens e recebia proteção do seu senhor.
Vassalagem: laço contratual que unia dois homens livre, o senhor (dominus, recebedor de fidelidade e serviços nobres, isto é, não produtivos, não servis) e o vassalo (vassalus, termo derivado do céltico gwas, homem, aquele que recebia sustento de outro). Nos séculos VIII-IX prevalecia o vínculo pessoal: alguém recebia uma terra porque era vassalo. A partir do século XI prevaleceu o elemento real: alguém fazia-se vassalo para receber um feudo.
* Lembre-se: da palavra BAN herdamos algumas palavras como BANDO, BANAL e BANALIDADES, contudo, os atuais significados dessas palavras nada têm a ver com os significados delas na Idade Média. Naqueles tempos estavam associados aos poderes do rei, dos nobres e dos senhores feudais e, do outro lado, às obrigações ou encargos dos Servos (camponeses). Hoje algo "banal", por exemplo, significa algo trivial, sem importância ou relevância... algo vulgar, comum.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Níver da Sarah - 12 anos !!!!!
Primeiro comentário
É segunda-feira dia cheio! To muito gripado e cansado e ainda há muito por fazer...
Quando vai parar de chover??!!
domingo, 6 de maio de 2007
20 anos de conquista - Assentamento Itapuí
Para mim que estive lá nos dias seguintes à ocupação salta aos olhos as realizações da Reforma Agrária e a dignidade que ela traz às pessoas e à comunidade que por ela é transformada
Ali se produz/cria: arroz, erva-mate, carnes, ovos, porcos, frutas, hortaliças, leite e derivados, diversos produtos orgânicos, açúcar... e no lugar daquela improdutiva fazenda: dezenas de famílias vivem com dignidade e 100% de seu trabalho cooperativo. É UM OUTRO BRASIL É POSSÍVEL E ESTÁ ACONTECENDO BEM DIANTE DE NOSSOS OLHOS como resultado de nosso trabalho!
Registro esse evento não somente pelo seu significado histórico mas pelo fato de rever nele muitos amigos e amigas e saber que seguimos no mesmo caminho e que continuamos sonhando e realizando juntos:
RELATO DO TEMPO
No dia 13 de outubro de 1987, realizaram cinco ocupações simultâneas. Foram quatro em estações experimentais do governo estadual, localizadas nos municípios de Júlio de Castilhos e Tupanciretã, na região Centro – Ocidental Riograndense, em Rondinha, no Noroeste, e em Nova Prata, na região Nordeste Riograndense, e a outra área ocupada foi a fazenda Itapuí, de mil e duzentos hectares, no município de Canoas (hoje Nova Santa Rita), na região Metropolitana de Porto Alegre.
Nas áreas pertencentes ao Estado, os despejos foram sucessivos e violentos (Brigada Militar), impondo aos sem-terra o retorno para a Anoni. Somente as famílias ocupantes da fazenda Itapuí saem vitoriosas. A cada despejo a luta se acirrava e os colonos procuravam intensificar as formas de resistência, na tentativa de superar o desânimo depois de várias derrotas consecutivas. Durante a luta pelo assentamento das famílias da Anoni, por meio dos trabalhos de base, o MST se espacializara por setenta municípios, onde haviam em torno de oito mil famílias participando das reuniões, formando grupos com objetivo de participarem das ocupações. (adaptado de: Bernardo Mançano Fernandes, Tese de doutorado, 1999, Departamento de Geografia da USP)
sábado, 5 de maio de 2007
Me entrego

Escolhi para abri-lo essa foto (ao lado) do Rio Uruguai ao cair da tarde. Lembrando que o Rio Uruguai faz de nós todos riograndenses, uruguaios e argentinos verdadeiros gauchos.
Também segue (abaixo) um poema de Mario Benedetti, direto de Paso de los Toros, Departamento de Tacuarembó, Uruguay (14. set.1920), com um tema bem apropriado a um dia de sábado:
Táctica y estrategia
Mi táctica es
mirarte
aprender como sos
quererte como sos
mi táctica es
hablarte
y escucharte
construir con palabras
un puente indestructible
mi táctica es
quedarme en tu recuerdo
no sé cómo ni sé
con qué pretexto
pero quedarme en vos
mi táctica es ser franco
y saber que sos franca
y que no nos vendamos
simulacros
para que entre los dos
no haya telón
ni abismos
mi estrategia es
en cambio
más profunda y más
simple
mi estrategia es
que un día cualquiera
no sé cómo ni sé
con qué pretexto
por fin me necesites.
A cara no fogo
Julio Dorneles*, 29 março/22 Disse Maquiavel em uma passagem de O Príncipe: “Os homens são tão simplórios e obedientes às necessidades imedi...

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Estamos pesquisando, mas parece que a Família Dorneles remonta aos Godos e suas andanças pela Península Ibérica (hoje Portugal e Espanha), ...
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Somente nossa religião (seja cristã ou islâmica, não importa) explica o Inter perder o Grenal para o timinho da Azenha: é RESSURREIÇÃO . O p...