Entramos no mês de abril com intensa atividade diplomática brasileira, com o presidente Lula e o embaixador Celso Amorim liderando importantes e polêmicas frentes de negociaççoes multilaterais. Nesta semana, ganhou estaque a agenda econômica envolvendo o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) e o Ibas (Índia, Brasil e África do Sul. O que é evidente é o papel de líder global exercido pelo Brasil, ainda que mantenha-se o bloqueio ao seu assento definitivo no Conselho de Segurança da ONU.
Para ilustrar, veja a matéria abaixo publicada no Valor Econômico de hoje:
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que as reuniões do Bric - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China - e do Ibas - formado pela Índia, Brasil e África do Sul - na semana passada contribuíram para traçar um plano estratégico a ser levado ao G-20 em junho deste ano.
"Queremos discutir o FMI [Fundo Monetário Internacional], o Banco Mundial, o financiamento, o crédito, os paraísos fiscais. Se você chega a uma reunião com um pensamento único: China, Índia, Brasil, Rússia e África do Sul, você tem meio caminho andado para convencer outros países que se colocam do nosso lado, como a França, a Argentina, o México", disse.
No programa semanal Café com o Presidente, ele avaliou que há"uma boa possibilidade"de o Brasil conquistar grandes avanços na área internacional após os encontros entre Bric e Ibas. Em maio, Lula deve visitar a Rússia acompanhado de empresários brasileiros.
"Quanto mais parceiros você tiver, quanto mais você estiver vendendo e comprando, menos dependência você tem e mais chance de você sair bem na crise como nós saímos. É uma coisa extraordinária."
(Agência Brasil)
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