
Notícia recém divulgada confirma ação do Exército e da Força Aérea Colombiana na fronteira sul com o Equador, em operação que resultou nas mortes de RAÚL REYES (o número 2 e porta-voz internacional das FARC-EP) e mais dezesseis outros combatentes colombianos. Na operação também teria morrido Julián Conrado, um dos ideólogos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo.
É a primeira vez que um membro do Secretariado (comando central) das FARC-EP é morto em combate.
A fim de não caracterizar uma violação do território equatoriano, o presidente da Colômbia Alvaro Uribe telefonou para seu colega Rafael Correa, pois as forças regulares colombianas (após o bombardeio do acampamento das FARC) entreram no lado equatoriano para "assegurar a área e neutralizar o inimigo". O ministro da defesa colombiano "comemora" o mais duro golpe já desferido na guerrilha mais antiga (e duradoura) da América Latina.
O ataque aéreo ocorreu às 0:25 hora local colombiana, há 1,8 km da fronteira colombiana, em território equatoriano. "Aviões espiões da força aérea colombiana" teriam interceptado uma ligação de celular (via satélite) de Raúl Reyes, o que acusou a exata localização das forças guerrilheiras.
A notícia é destaque em todo o mundo, e provocou reações, entre elas, a do presidente da França, Nicolas Sarkosy, este preocupado com a situação dos reféns das FARC, especialmente de Ingrid Betancourt.
Fontes: REUTERS, Terra, El País, O Povo.com, entre outros.
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