
O assassinato de Raúl Reyes e de 16 combatentes das FARC-EP resultou em um conflito diplomático sem precedentes entre Colômbia (de um lado) e Equador e Venezuela (de outro). Isto porque parece claro, com as últimas informações que não houve exatamente COMBATE e, efetivamente, houve uma violação do território equatoriano por forças militares colombianas (agravado pela costumeira "cooperação" dos EUA em ações similares no continente). Ao que parece os integrantes das FARC-EP não estavam em combate mas dormindo no momento do ataque aéreo.
Ou seja, foram massacrados.
A maior gravidade é acrescentada pela reação do presidente Hugo Chávez, que embora não seja diretamente afetado (foi o Equador de Rafael Correa), o qual determinou o envio de um grande efetivo militar venezuelano à fronteira com a Colômbia e retirou seu embaixador de Bogotá (rompendo relações diplomáticas). Esses dois movimentos de Chávez deixam claro que passou a ver seu vizinho (Colômbia) como um inimigo em potencial e quinta coluna dos EUA na América do Sul.
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