Vale lembrar (memória também é história!) foram EUA, a ex-URSS, a União Européia e companhia que armaram e apoiaram o Iraque (de Saddam Hussein) em 1980 a fazer uma guerra contra o Irã que durou até 1988. Foram milhares e milhares de mortos (1,5 milhão de mortos) dos dois lados. A guerra terminou com a aceitação de uma trégua por ambos os lados (nunca foi assinado o término da guerra, mas o exército iraquiano estava humilhado). Tanto Irã como Iraque se distanciaram dos EUA desde então. No Irã desfilou-se sobre a bandeira dos EUA. No Iraque, Saddam Hussein fortaleceu sua ditadura de orientação majoritariamente sunita e agora com um caráter também anti norte-americano.
O que os soldados dos EUA estão fazendo no Iraque??
Um assunto relacionado foi tema de pesquisa recente e uma matéria foi publicada hoje (madrugada de sexta-feira, na Espanha) no jornal espanhol EL PAIS. Traduzi um trecho para o blog:
Apoio ao terrorismo islâmico decresce no mundo muçulmano
A justificação do uso da violência no mundo muçulmano tem diminuído nos últimos cinco anos. Isso se depreende da pesquisa da pesquisa publicada nesta terça-feira (24/07) pelo grupo de estudos norte-americano Pew Research Center. O comunicado mostra que os muçulmanos rechaçam majoritariamente os atentados suicidas, exceto nos território palestinos, e que se reduziu o apoio a Osama Bin Laden. Após entrevistar a 45.000 pessoas em 47 países, se conclui que a maior preocupação no Oriente Próximo é a tensão entre sunitas e xiitas.
No Líbano, Jordânia, Paquistão e Indonésia, a porcentagem de muçulmanos que apóiam os ataques suicidas contra civis tem diminuído mais da metade desde 2002. Em Gaza e Cisjordânia, 41% dos entrevistados seguem apoiando este tipo de atentados enquanto 29% disseram que em alguns casos está justificado. Os xiitas, ramo minoritário em quase todos os países muçulmano, se mostram muito mais partidários das ações suicidas que as maiorias sunitas.[...]
Os cidadãos entrevistados no Egito, território palestinos, Jordânia, Marrocos e Kuwait mostram majoritariamente sua simpatia pelo Hezbollah. Resultados parecidos e nos mesmos países obtêm os islamitas palestinos do Hamas.
Fonte: www.pewresearch.org/ - publicado em El País, viernes, 27/07/2007 – 02:07
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