terça-feira, 29 de abril de 2008

Para lembrar de Spinoza, lembrar de Deus



Jorge Luis Borges, La moneda de Hierro [1976]

Baruch Spinoza



Bruma de oro, el occidente alumbra
La ventana. El asiduo manuscrito
Aguarda, ya cargado de infinito.
'Barouch de Spinozaברוך שפינוזה'

Alguien construye a Dios en la penumbra.
Un hombre engendra a Dios. Es um judio
De tristes ojos e piel cetrina;



Lo lleva el tiempo como lleva el rio
Una hoja en el água que declina.
No importa. El hechicero insiste y labra


A Dios con geometria delicada;



Desde su enfermedad, desde su nada,
Sigue erigiendo a Dios con la palabra.
El más pródigo amor le fue otorgado,
El amor que no espera ser amado.



Poema do gênio argentino da literatura universal, Jorge Luis Borges, disponível (inclusive com áudio) em:
http://www.spinoza_filosofo.blogger.com.br/index.html

domingo, 27 de abril de 2008

Canto da Popular Colorada

TEMA DA VITÓRIA

Eu, nunca me esquecerei.
Dos dias que passei.
Contigo INTER!

Colorado é coração.
Trago, amor e paixão.
Pra sempre INTER! (2x)

ÔÔÔ dale dale dale ôôô
Dale dale dale ôôôDale Inter! (2x)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Texto do Zini Pires sobre a bravura dos colorados

O Estádio Beira-Rio conta histórias que o homem não acredita em suas quase quatro décadas de existência. Seus olhos, e de seus habitantes do cimento armado, tinham visto tudo, títulos, taças, gols e jogadores de Seleção e de documentário. Digo, quase tudo. O primeiro tempo do jogo com o Paraná, a 23 de abril de 2008, foi algo quase extraterrestre. O Inter fez o possível, depois o impossível sem o seu goleador Alex, sem a sua máquina, Guiñazu, sem o seu protetor Edinho. Sofreu um gol logo aos três minutos, mas marcou três em menos de 40, mais dois depois do intervalo: 5 a 1.
Claro, o adversário perdeu dois jogadores expulsos com justiça, o Inter mais um, mas nem com 11 o Paraná conseguiria um resultado positivo na noite agradável de outono. O Inter tinha mais time, mais grupo, mais vontade, mais todos os segredos que encaminham um vitória espetacular.
O Beira-Rio sacudiu inteiro. A torcida ficou em pé, jogou junto com os 10 da grama. Jogou inteira com o time.
Passou o intervalo todo com a certeza que o quarto gol nasceria com o segundo tempo. O Inter não tinha apenas mais determinação. Contava com 10 jogadores contra apenas nove.
O número par podia oferecer tranqüilidade acima de tudo. Mas a arquibancada era uma pilha de nervos. Um gol de Fernandão nos descontos desconectou a pilha.
O Inter correu o que não podia graças a determinação dos jogadores, que buscaram forças na alma. Nem eram os 11 titulares de Abel Braga, mas um time com desfalques, com reservas, com improvisações.
Foi um jogo histórico, inesquecível, capaz de encantar várias gerações de colorados. Jogo para ser contado em qualquer conversa, no bar entre amigos, em casa junto aos familiares, na rua aos incrédulos.
Os 5 a 1 lembrou os melhores momentos do clube em 99 anos de vida. luiz zini pires

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Simplesmente único e extraordinário: Internacional






É de chocolate que o futebol do Ínter é feito: 5 a 1 no Paraná pelas oitavas. E um show do time em campo e da torcida que lotou o Beira-Rio.




Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Leva às plagas distantes
Feitos relevantes, vives a brilhar

Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue tua senda de vitórias
Colorado das glórias, orgulho do Brasil

É teu passado alvirubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções

Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

terça-feira, 22 de abril de 2008

Descoberta na Colômbia




FOTOGALERÍA

El cementerio de las mil tumbas


Documentos de un milenio de historia
Los restos en el yacimiento principal muestran tres periodos de ocupación diferenciados, pero más lejos hay hasta un cuarto y un quinto grupo de vestigios, por lo que Becerra cree que "en esta zona tenemos documentos que pueden hacer hablar la historia prehispánica de Colombia sobre un periodo de tiempo de más de 1000 años". Además, el hallazgo demuestra que hubo una continuidad entre los asentamientos de los Herrera y de los Muisca en el altiplano en el que más adelante se erigió la ciudad de Santafé de Bogotá. Para los antropólogos, las osamentas y vestigios que componen las tumbas ofrecen una información muy valiosa para describir las costumbres de las antiguas civilizaciones indígenas. A partir de las incisiones en el maxilar de una mujer pueden concluir que los Herrera se perforaban la faz con palos de madera o hueso, y los restos de un huso de tejer algodón enterrado junto a un cuerpo femenino podrían indicar que esa mujer era hilandera. Uno de los hallazgos más interesantes es el de unhombre corpulento cuyos fémures arqueados son síntoma de una enfermedad llamada osteomalacia, causada por una deficiencia de vitamina D y usualmente asociada a la falta de exposición al sol.

REUTERS - 2008-04-22

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Itamaraty em campo por avanços na Rodada Doha

O Itamaraty, como sempre, atuante e atento aos interesses comerciais brasileiros. Abaixo, matéria publicada hoje em Valor Econômico. Tenta-se um acordo agrícola e industrial em maio. IBAS e Rússia de uma lado, Estados Unidos e Europa de outro. O Fórum IBAS é uma iniciativa trilateral entre India, Brasil e África do Sul, desenvolvida no intuito de promover a cooperação Sul-Sul. Os grifos são meus, a matéria de Assis Moreira (Valor).


Para Itamaraty, país já teve ganhos agrícolas

Assis Moreira 17/04/2008


Os ganhos imediatos de um acordo na Rodada Doha já estão sendo "embolsados" pelo Brasil, com o crescimento do comércio de produtos agrícolas e aumento de preços no setor, de acordo com avaliação feita pelo Itamaraty ao setor privado. Para os negociadores, o bom desempenho do agronegócio, previsto para os próximos anos, independe assim dos resultados da negociação global de liberalização na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A avaliação, feita em linguagem direta e sem firulas diplomáticas, foi resumida em relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que participou de reunião em Brasília com outras entidades. O Brasil é um dos países mais ativos na tentativa de chegar a um acordo agrícola e industrial em maio. O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, planeja reunir cerca de 30 ministros por volta do dia 19.

Para o Itamaraty, se houver acordo, os ganhos do setor agrícola brasileiro só serão percebidos a médio e longo prazo. Os diplomatas, contudo, chamaram a atenção do setor privado para "ganhos sistêmicos", com previsibilidade e estabelecimento de regras mais equitativas sobre subsídios, que estima poder facilitar negociações bilaterais no pós-Doha.
Eles destacaram "avanços agrícolas importantes" sobretudo comparados com a Rodada Uruguai, em áreas como as disciplinas de subsídios domésticos e a exportação, redução mínima de 54% nas tarifas de importação, maior transparência nos "equivalentes ad valorem" e na administração de cotas. A rodada é vista como importante também para fortalecer a própria OMC e o sistema de solução de controvérsias entre os 151 países-membros.
Está claro que os principais produtos de exportação, como carnes e açúcar, serão submetidos a cotas na Europa (quantidade limitada de exportação com tarifa menor). O Itamaraty lembrou ao setor privado que a União Européia (UE) advertira desde o começo da negociação que abriria mão da exportação de vários produtos agrícolas, como açúcar, mas não garantiria o acesso completo desses exportadores ao seu mercado doméstico.
O setor agrícola declarou-se "confortável" com o que está sendo negociado. Partiu da constatação de que a alta ambição desejada para abrir os mercados não será possível, mas que os avanços em cada pilar da negociação - subsídios internos, subvenções a exportação, corte de tarifas - trarão benefícios ao setor. Já o setor industrial, que estima pagar a fatura, recebeu a promessa de que o Brasil só concordará com um acordo que dê flexibilidade para proteger bem mais de 10% das linhas tarifárias - a proposta atual do Mercosul é 16%.
Representantes da indústria dos EUA colocaram pressão ontem em Genebra para que Brasil, China, Índia e África do Sul aceitem acordos que acelerem a liberalização em setores como químicos, produtos elétricos e bens industriais.
Uma parte do setor de serviços, representada pela Brasscom, entidade que reúne 32 empresas de informática e de telecomunicações (13 delas multinacionais), reclamou ontem em Genebra da posição brasileira. A Brasscom estima que o Brasil deveria ser mais ofensivo na negociação de serviços, pedindo mais compromissos dos parceiros e também fazendo concessões no setor para sair do grupo defensivo. Para Ricardo Asse, diretor da entidade, isso é ainda mais necessário porque o país quer atrair investimentos na área de tecnologia de informação e de "business process outsourcing" (BPO).
"Levamos nossas posições ao governo várias vezes, mas não foram levadas em conta", disse Asse, após participar da Coalizão Global de Serviços juntamente com representantes de indústrias dos EUA, União Européia, Austrália, Canadá, Taiwan, Japão, Hong Kong.

Acórdãos do STJ: questão ambiental




Importante artigo publicado na edição de hoje do jornal Valor Econômico:





A responsabilidade de empresas e sócios e o meio ambiente

Ana Luci Limonta Esteves Grizzi17/04/2008




Em 2007, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou dois acórdãos que se revelam precedentes jurisprudenciais muito relevantes para a área ambiental. O primeiro deles - proferido pela segunda turma no julgamento do Recurso Especial nº 647.493, de Santa Catarina, relatado pelo ministro João Otávio de Noronha - abordou a imprescritibilidade de ações coletivas que visem à reparação de danos ambientais, a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica para reparação de danos ambientais e a possibilidade de sócios e administradores responderem subsidiariamente por danos ambientais causados pela empresa na qualidade de "poluidores indiretos". O segundo - proveniente da primeira turma durante o julgamento do Recurso Especial nº 839.916, do Rio de Janeiro, relatado pelo ministro Luiz Fux - abordou a indisponibilidade de bens de sócios e administradores em demanda ambiental.
Sobre a imprescritibilidade das ações coletivas, apesar de parte da doutrina ambiental ser favorável a tal imprescritibilidade, o acórdão faz ressurgir as discussões sobre a segurança jurídica dos empreendedores. Não discuto aqui a responsabilidade civil ambiental do empreendedor de reparar a área afetada por dano ambiental causado direta ou indiretamente por seu empreendimento. Ocorre que não é raro nos depararmos com ações coletivas ambientais propostas após longos anos da ocorrência do dano ambiental. Meu ponto é apenas que, se na época da ocorrência do dano houve processo administrativo junto ao órgão ambiental e as medidas cabíveis foram tomadas, é inadmissível que após cinco ou dez anos da ocorrência do dano, por exemplo, seja proposta uma ação coletiva ambiental visando indenização.
Em razão disto, e levando em conta o cenário corporativo mundial de fusões e aquisições, os empreendedores devem estar atentos para os passivos e contingências ambientais identificados durante as auditorias que precedem tais operações. Se as questões ambientais não forem analisadas corretamente sob o ponto de vista legal, é muito provável que contingências ambientais relevantes relacionadas à imprescritibilidade das ações coletivas não sejam reveladas.
Sobre a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica para reparação de danos ambientais, o acórdão vem ao encontro das expectativas dos empreendedores. Isto porque o STJ expressamente declara que a desconsideração da personalidade jurídica na área ambiental, prevista no artigo 4º da Lei de Crimes Ambientais, deve ser aplicada conjuntamente com os princípios informadores de tal teoria previstos no artigo 50 do Código Civil. Isto significa que a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica só pode ocorrer quando (1) a personificação da sociedade jurídica for obstáculo à reparação dos danos ambientais; e (2) tenha havido abuso de direito ou desvio de finalidade por parte de seus sócios e administradores.
O inovador é o STJ afirmar que sócios só devem ser executados caso a sociedade não quite sua obrigação
A tese almejada por alguns operadores do direito de que a simples insolvência patrimonial da sociedade seria bastante para a aplicação da desconsideração cai por terra - no meu ponto de vista corretamente -, propiciando segurança jurídica aos empreendedores. A necessidade de aplicar conjuntamente os princípios informadores desta teoria traduz-se na tão almejada efetividade do princípio da razoabilidade na área ambiental.
Sobre a responsabilidade ambiental de sócios e administradores, o STJ declara que, com fundamento na legislação aplicável, ainda que suas atividades tenham contribuído de forma indireta para a ocorrência do dano, sócios e administradores respondem pessoalmente pelos danos ambientais causados pelo empreendimento na qualidade de "poluidores indiretos". O fato inovador é o STJ afirmar, neste caso, que sócios e administradores só devem ser executados caso a sociedade (devedora principal) não quite sua obrigação. Assim sendo, apesar de a responsabilidade ambiental entre a sociedade (poluidora direta) e seus sócios e administradores (poluidores indiretos) ser solidária, o STJ constrói a tese de que, na verdade, sócios e administradores seriam responsáveis subsidiários (e não solidários), devendo ser aplicado o benefício de ordem. Corroboro integralmente tal tese, haja vista que ela fortalece a segurança jurídica dos empreendedores na esfera ambiental e não enfraquece de nenhum modo a devida reparação dos danos ambientais.
O segundo acórdão - o Recurso Especial nº 839.916 - abordou a indisponibilidade de bens de sócios e administradores em demanda ambiental. Nesta decisão, o STJ consagrou que sócios e administradores - que têm poder de direção e execução do objeto social previstos no contrato/estatuto social - podem ter seus bens declarados indisponíveis, visando assegurar cautelarmente que o patrimônio dos envolvidos não seria dissipado ao longo da demanda e garantindo a reparação ambiental futura.
Fica claro que, dada a magnitude usual dos valores a serem despendidos na reparação de danos ambientais, o patrimônio pessoal dos sócios e administradores corre o risco de ser declarado indisponível. Isto pode ocorrer independentemente de tais sócios e administradores figurarem como legitimados passivos na qualidade de poluidores indiretos ou em decorrência da aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica.
As decisões do STJ em referência comprovam a importância da gestão ambiental, legal e técnica, nas empresas que desenvolvem atividades potencial ou efetivamente poluentes. Sócios e administradores devem conhecer as potenciais questões ambientais envolvidas no negócio e devem ter noção da extensão de sua importância para a continuidade do próprio negócio, minimizando assim as chances de imputação de responsabilidade ambiental.

Ana Luci Limonta Esteves Grizzi é advogada do escritório Veirano Advogados

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Encontro de gigantes: Brasil e Índia



A presidenta da Índia, Pratibha Devisingh Patil, defendeu hoje (quarta) a necessidade de aproveitar o tamanho das economias de seu país e do Brasil para reforçar o intercâmbio comercial, que considerou "insuficiente" para as dimensões de ambas nações. Patil chegou ontem a Brasília procedente do Rio de Janeiro, onde realizou uma visita privada após um encontro com empresários do estado de São Paulo, na segunda-feira passada. Na imagem, com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.


Divulgado por EFE-Brasília, 16.04.2008: notícia reproduzida na Europa por El País

Haroldo Lima: não anunciou nenhuma descoberta



Haroldo Lima falou hoje no Senado sobre sua polêmica manisfestação em Seminário sobre Gás e Petróleo:

"Esclareci aos senadores que não houve nenhum anúncio de nenhum tipo de descoberta. Fui convidado (na segunda-feira, 14) por um grupo de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas para falar sobre as perspectivas alvissareiras do Brasil no campo do petróleo. Citei as descobertas dos campos de Tupi. Falei do campo de Júpiter. E disse que havia expectativas no exterior de descoberta de um campo de 33 bilhões de barris, o terceiro maior do mundo e o maior já anunciado nos últimos 30 anos, cinco vezes maior que o campo de Tupi."


Os americanos já sabiam:


A revista mensal World Oil, publicada há 90 anos em Huston, Texas, diz que sua equipe mantém "uma visão compartilhada, de oferecer conteúdo editorial superior sobre o mundo do petróleo". O artigo mencionado, Três supergigantescos campos descobertos na plataforma brasileira, é do editor colaborador Arthur Berman, ilustrado por um mapa (extraído do site da Petrobras; ver abaixo), um diagrama e um gráfico. Pode ser consultado no endereço http://www.worldoil.com/magazine/MAGAZINE_DETAIL.asp?ART_ID=3450&MONTH_YEAR=Feb-2008.


terça-feira, 15 de abril de 2008

Deu no New York Times


Muitas das contradições do século XX seguem em nossos dias: enquanto na Itália a ultradireita avança na esteira da vitória de Silvio Berlusconi, em meio ao baixo comparecimento da população às urnas, no NEPAL guerrilheiros e guerrilheiras maoístas venceram as primeiras eleições realizadas neste antigo reino nos últimos nove anos e após um longo processo de Paz. Os maoístas nepaleses já garantiram a maioria nas eleições parlamentares e terão o controle do Governo do Nepal, sob a liderança do "camarada Prachanda". As eleições foram observadas inclusive pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter (democrata).

A eleição no Nepal deve escolher os 601 membros de uma assembléia que escreverá a nova Constituição do país, formalmente uma monarquia de 240 anos de história. Os maoístas, considerados anteriormente como semelhantes ao Sendero Luminoso peruano, abandonaram a linguagem de Karl Marx e Mao Tse Tung, deixando de lado a nacionalização e afirmando que os investimentos estrangeiros são bem-vindos em alguns setores da economia do país. Eles também são favoráveis à reforma agrária e aos esforços sociais para a erradicação da pobreza.

Já na Itália, Silvio Berlusconi e a direita ganharam as eleições, disputadas no último fim de semana. A sua coligação obteve 46,8% para a Câmara de Deputados e 47,3% para o Senado, alcançando maioria absoluta nas duas câmaras. A chamada Esquerda Arco-Íris, que incluía a Refundação Comunista, os Comunistas Italianos e os Verdes, obteve 3,1% para a Câmara e 3,2% para o Senado, não elegendo nenhum deputado ou senador.

Diante da acachapante derrota, Fausto Bertinotti pediu demissão da direção da Refundação Comunista. Na Itália existe cláusula de barreira de 4% para eleger deputados (e 8% em cada região para eleger senadores). Essa barreira e uma grande queda impediram a Esquerda Arco-Íris de eleger qualquer deputado ou senador.
Fausto Bertinotti, que era o presidente da Câmara dos Deputados, considerou que o fato da Esquerda Arco-Iris não eleger ninguém constitui uma derrota de "proporções imprevistas".
Em uma coletiva de imprensa, Bertinotti disse que "meu papel na direção termina esta noite", considerou que a esquerda deve refletir, afirmando: "A construção de uma força de esquerda unida é a única perspectiva de esperança para o futuro".
Na coligação de direita, o Partido da Liberdade (PL), de Berlusconi e Gianfranco Fini, obtém 37,4% elegendo 272 deputados para a Câmara e a Liga do Norte (LN), de Umberto Bossi, 8,3% elegendo 60 deputados. Para o Senado o PL obteve 38,2%, elegendo 141 senadores e a LN 8,1%, elegendo 25 senadores.
A coligação liderada por Walter Veltroni e pelo Partido Democrático (PD) obteve 37,54% para a Câmara de Deputados, elegendo 239 deputados (211 do PD e 28 do partido Itália dos Valores do juiz Di Pietro) e 38% para o Senado elegendo 130 senadores (116 do PD e 14 do partido de Di Pietro). (fontes: Reuters, El País, Le Figaro).



A matéria do New York Times acerca das eleições no Nepal, na íntegra, segue abaixo:




Nepal’s Maoists Lead in Early Election Results

By SOMINI SENGUPTA
Published: April 15, 2008



KATMANDU, Nepal — Barely two years out of the jungle, former Maoist guerrillas were poised on Monday to lead Nepal’s new government, as initial election results signaled that voters had chosen to remove most of their veteran politicians from office and sought a radical break with the past.
Of the 196 directly elected legislative seats for which results had been tallied, the Maoists picked up 108 in the voting on Thursday, the Election Commission announced, according to The Associated Press. Far behind were the Nepali Congress Party, with 31 seats, and the Communist Party of Nepal (Unified Marxist Leninist), or U.M.L., with 27.
In addition to a total of 240 directly elected seats in the new, 601-member Constituent Assembly, there are 335 indirectly elected seats, intended to give women and marginalized castes and ethnic groups a greater voice in the government. The other 26 seats are appointive.
The partial results of last week’s voting point toward a Maoist landslide, which would defy predictions, though the final count, which could take weeks, could tilt the election differently, or at least reduce the Maoists’ margin.
The results will bear mightily on Nepal’s future: The new assembly will rewrite the country’s Constitution and govern the country while it is doing so.
Under Nepal’s unusual election laws, Prachanda, the Maoist leader, was allowed to run in two election districts, and won them both. Madhav Kumar Nepal, the leader of the other leftist party, U.M.L., lost both his races and resigned as party president.
Another party new to electoral politics, an ethnic Madhesi party from the southern plains, which also emerged from armed rebellion demanding greater autonomy, picked up 15 seats.
Prachanda pledged Sunday to work with the other parties. It is not clear whether winning control of the government would embolden his party to push its most radical demands, like integrating its former fighters into the security forces, or whether the task of governance, in which the Maoists have little experience, would make them “sober up,” in the words of a diplomat, who, under normal diplomatic protocol, could not publicly comment on an election.
Assessing the early results of the election, a newspaper columnist, C. K. Lal, said: “The Nepali people are saying they are fed up with the way things are going. The good part would be if the Maoists can use their majority to usher in changes through consensus. The bad part would be if Maoists thought they could go the way they wish because they have a majority.”
Tempering their original revolutionary stridency, the Maoists, as politicians, have said in recent months that they have no intention of hindering private investment or nationalizing property. Their principal goal has been to oust the 240-year-old Hindu monarchy. It is unknown to what extent voters chose the Maoists out of genuine conviction, intimidation or a sense that former guerrillas are safer in the assembly than outside.
In any event, the victors in the elections, particularly if they are the new faces of the Maoists, will inherit large expectations, especially in a young, desperately poor country that had not had elections in nine years.
“For the Maoists, it will be an awful lot of pressure to govern,” said another diplomat. “There will be pressure to deliver, be relatively pro-poor and deliver a peace dividend to the countryside. That is pretty hard in Nepal.”


Fonte: http://www.nytimes.com/2008/04/15/world/asia/15nepal.html?_r=1&ref=world&oref=slogin

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Se confirmada é bomba no mercado !!!

14 DE ABRIL DE 2008 - 14h03

Novo campo de petróleo pode ser o 3º maior do mundo, diz ANP

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou nesta segunda-feira (14) que a área chamada "Pão de Açúcar", localizada na Bacia de Santos, pode acumular até cinco vezes o volume de petróleo encontrado pela Petrobras no campo de Tupi. Segundo ele, informações preliminares das empresas concessionárias que estão operando na área indicam que este volume poderia chegar até 33 bilhões de barris de óleo recuperáveis.

"Se isso for confirmado, será a maior descoberta já feita no mundo, que poderá se transformar no terceiro maior campo de produção de petróleo no mundo", disse o diretor em apresentação no 4º Seminário de Petróleo e Gás no Brasil, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Lima ressaltou que as informações são "oficiosas", mas oriundas de canais da Petrobras. O BM-S-9 é operado pelo consórcio Petrobras, que tem 45% do campo, a British Gas, com 30%, e Repsol, com 25%.

O diretor da ANP explicou que o BM-S-9 fica a oeste de Tupi (BM-S-11). Outra grande descoberta da Petrobras, o campo de Júpiter também fica na zona de influência do Carioca (BM-S-24). Eles ficam sob uma extensa camada de sal localizada até a 5.000 metros de profundidade.
Anunciado em novembro do ano passado, o megacampo de Tupi, na Bacia de Santos, tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas de petróleo do mundo dos últimos sete anos.
Para termos de comparação, as reservas provadas de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões boe (barris de óleo equivalente) em 2007, segundo o critério adotado pela ANP. O Brasil está ocupa hoje o 17º lugar no ranking de países com maiores reservas de petróleo.

Da redação, com agências

domingo, 13 de abril de 2008

Alex: decidiu novamente


Alex e os guerreiros colorados (Inter com dez em campo desde os 26 min do primeiro tempo!).
Foto: Marcelo Campos, Vipcomm

Abaixo de chuva, com raça e talento


Foi assim que o Inter venceu o Caxias hoje pelo Campeonato Gaúcho por 1 a 0. A maior parte do tempo com um a menos (devido à expulsão de Marcão), o Inter foi superior todo o tempo. Desta vez Abel não errou (como contra o Juventude) e reorganizou a zaga e o meio-campo. Aos 47 min do segundo tempo uma linda jogada de Adriano e o oportunismo de Alex (que aliás tá numa grande fase, jogando muito, muito mesmo). Estamos a uma partida das finais. Somente nós, já que elles (da Azenha) estão em férias coletivas...

E o Nilmar: marcado por três ou quatro cada vez que pegava na bola...

Foto: www.internacional.com.br

Oração de domingo

Deus manda

Composição: Nelson Rufino/ Guiga de Ogum/ Jorge Aragão

Deus manda, Deus manda
Na hora que mais se precisa

A luz pra acender minha alma
a cura da dor num lampejo
Todo perdão que me salva
Olhos pra quando eu não vejo

Se eu me sinto sozinho
Ele vem em segredo e me faz passarinho
pra que eu não mais tenha medo

Deus manda, Deus manda
Na hora que mais se precisa

A luz pra acender minha alma
a cura da dor num lampejo
Todo perdão que me salva
Olhos pra quando eu não vejo

Paz que ameniza meu pranto
Força da minha emoção
Dengo pro meu desencanto
amor pro meu coração

Foi na vontade de ver
A mão divina tocar
No meu tormento o sofrimento estancar
Vi mudar o meu querer
A fé não mais vacilar
e descobri o bem que tem recomeçar

Deus manda, Deus manda
na hora que mais se precisa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Projeto Ipê Amarelo - Educação Ambiental


Com os meninos e as meninas e as educadoras da Ammep, no Loteamento Tancredo Neves, e da E.M.E.F. Santa Marta:






Uma das maiores alegrias que podemos ter na vida é a de ver sonhos se concretizando bem diante de nossos olhos. O projeto Ipê Amarelo de Educação Ambiental foi pensado para colorir nossa cidade de São Leopoldo de verde, amarelo e outras cores através da arborização e de mãos dadas com educadores comunitários. Nesta semana demos os primeiros passos concretos para plantarmos 10 mil mudas de árvores em nossa cidade.







domingo, 6 de abril de 2008

Paris por Ingrid



Milhares de pessoas assistiram neste domingo em Paris à marcha branca a favor da libertação de Ingrid Betancourt, com a destacada presença da presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que amanhã se reunirá com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Marcha por Ingrid Betancourt


FOTOGRAFÍA - Internacional - Marcha por Ingrid Betancourt - Fonte: AP

Mais detalhes em:
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Paris/sale/calle/pedir/liberacion/Ingrid/Betancourt/elpepuint/20080406elpepuint_8/Tes








Artigo de Tarso Genro no Valor Econômico

O artigo é fraquinho, mas como foi escrito pelo ministro da justiça e publicado no jornal Valor Econômico foi reproduzi-lo aqui em meu blog. Penso que seria mais producente que o ministro Tarso Genro (o mesmo Sr. que renunciou em meio ao mandato de prefeito de Porto Alegre e comprometeu o PT em todo o Estado do Rio Grande do Sul), tentasse entender por que razão a média nacional tem uma postura diversa da mídia internacional em relação ao Governo Lula. Penso que também deveria ler com um pouco mais de cuidado jornais como o El País, The Guardian, The Economist, entre outros, e veria que ao lado do reconhecimento dos avanços no Governo Lula estão muito bem expostos todas as mazelas de nosso Brasil (que aliás Lula bem os conhece). Sem dúvida: o Governo Lula é muito bom para o Brasil, mas nosso país não está tão bem assim. No caminho certo, talvez em 20 ou 30 anos poderá estar muito melhor e ser um grande nação, mais justa e igualitária. Muito provavelmente com mais Dilmas que Tarsos nos governos.



Tarso Genro: "O Brasil da mídia e o Brasil real"

O Jornal Valor publicou nesta quinta-feira um artigo do Ministro da Justiça, Tarso Genro. No texto, o ministro fala da contradição entre o Brasil retratado na mídia e o Brasil real. Segundo Tarso Genro, são duas realidades bem distintas. "De um lado, na mídia, uma agenda de crise interminável e, de outro, o Brasil retratado pelo otimismo e pela ascendente relevância do país no cenário mundial". Leia abaixo a íntegra do artigo.


Em artigo publicado recentemente, o ex-presidente de Portugal, Mário Soares, apresentou suas impressões sobre a atual situação brasileira. Soares esteve no Brasil em fevereiro e percorreu três das mais importantes cidades brasileiras (São Paulo, Belo Horizonte e Brasília). Na ocasião, encontrou-se com o presidente Lula e com algumas de nossas mais expressivas lideranças oposicionistas - FHC, Aécio Neves e José Serra. O líder português constatou a existência de duas "realidades" bem distintas: uma encontrada nas páginas de nossos principais jornais e nas imagens da TV (que parece retratar um país "à beira de um colapso"); e outra verificada no cotidiano dos brasileiros (que percebem que seu país "está a dar certo").

São dois "brasis" que não se comunicam e se estranham: um certo Brasil da mídia e o Brasil real. De um lado, na mídia, uma agenda de crise interminável e, de outro, o Brasil retratado pelo otimismo e pela ascendente relevância do país no cenário mundial. É o Brasil, segundo Soares, da "inflação baixa" e "controlada", no qual o "emprego tem subido espetacularmente e a pobreza diminui de forma sensível".

Naquele primeiro Brasil, o governo Lula é retratado com ironia, agressividade e parece não ter orientado um espetacular aumento das reservas internacionais (US$ 162,9 bilhões nos últimos 12 meses) ou uma expansão recorde das exportações. E menos ainda parece ter algum mérito a passagem do Brasil à condição de credor no mercado internacional, resultado obtido pela atual equipe econômica.

A crise da dívida, deflagrada há quase três décadas, encerra-se sob o governo Lula sem que a maioria dos cronistas credite este fato ao acerto do presidente na condução da política macroeconômica. Para o ex-presidente Mário Soares, onde Stefan Zweig enxergava um "país de futuro", hoje é possível identificar uma "incontornável realidade" positiva.

Não se trata, por óbvio, de supor a existência um governo sem defeitos, mas sim de enfrentar um falso nivelamento, através do qual parte da mídia torna-se o centro de elaboração intelectual de um oposicionismo extremo. Vejamos, então, alguns dos principais argumentos que circularam nos últimos dois anos, cuja síntese podemos organizar em alguns breves postulados:

De um lado, uma agenda de crise interminável e, de outro, o Brasil retratado pela ascendente relevância do país no cenário mundial.

1. "O Brasil vai bem porque o cenário internacional é favorável": acadêmicos e técnicos - das mais distintas vertentes ideológicas - são categóricos ao afirmar que o país nunca esteve tão preparado para enfrentar uma turbulência externa como agora. É um cenário decorrente diretamente da redução da vulnerabilidade externa e da ampliação de nossas reservas internacionais - resultado obtido pelo atual governo.

2. "A política internacional de Lula vai fracassar": a postura do Brasil, não apenas no que se refere às relações com o G-8 ou com os EUA, mas também em relação aos demais países de nosso continente, nos situa em uma posição destacada de referência política na América Latina. A posição do Brasil, por exemplo, diante dos incidentes diplomáticos envolvendo o Equador e a Colômbia, bem como os resultados da última reunião do Conselho Permanente da OEA, confirmam o acerto da política externa brasileira, que transforma o país em peça-chave do equilíbrio regional e em importante interveniente no cenário global.

3. "Lula segue fazendo o mesmo que FHC na área econômica, por isto estabilizou a economia": este, sem dúvida alguma, é o mais visivelmente inverídico dos argumentos. A política de recuperação do valor real do salário mínimo, de reestruturação do setor público e a ampliação dos investimentos em infra-estrutura e em políticas sociais posta em prática pelo atual governo levaria, segundo a ortodoxia neoliberal, à elevação da inflação, do desemprego e da informalidade nas relações trabalhistas. Erro: de 2003 a novembro de 2007, foram criados no país 6,6 milhões de empregos com carteira assinada e o salário mínimo teve um aumento real de 46,7%. O país cresce há 23 trimestres consecutivos. O atual desempenho do PIB só encontra paralelo nos anos do "milagre econômico" do regime militar, com a diferença fundamental, agora, de associar crescimento econômico com distribuição de renda e respeito às instituições democráticas.

4. "O governo Lula é conivente com a corrupção": omitem que o combate aos crimes de colarinho-branco teve um grande incremento no atual governo. Somente no ano de 2007, a Polícia Federal totalizou 457 capturas por suspeitas de improbidade, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, além de realizar outras 40 grandes operações. É possível afirmar que o país jamais combateu a corrupção como agora. Dezenas de investigações e operações que buscam "pessoas" - e não "partidos" - em ações delituosas foram promovidas e estão em andamento, cumprindo orientação direta do presidente, de combater sem tréguas à corrupção.

Por fim, cumpre informar que a opinião de Mário Soares encontra eco em outras análises realizadas por diferentes órgãos da imprensa internacional. A revista britânica "The Economist", há algumas semanas exaltou em suas páginas o sucesso do programa Bolsa Família. Da mesma forma, o periódico londrino "Financial Times" dedicou-se, recentemente, a analisar o excelente momento econômico vivido pelo país. O jornal "The Guardian" não poupou elogios ao governo Lula, recentemente. Estas análises contrastam com artigos, veiculados no Brasil recentemente, que inclusive expressam "indignação" diante do fato de que beneficiários do Bolsa Família, com sua renda familiar, adquiram eletrodomésticos. Seria um consumismo absurdo!

Neste ritmo, provavelmente, nossos futuros historiadores terão de recorrer à imprensa internacional caso pretendam analisar, com alguma profundidade, o que sucede atualmente no país. É forçoso reconhecer, no entanto, que somente a liberdade de imprensa nos salva da treva absoluta da desinformação, ainda que as luzes estejam hoje concentradas em alguns periódicos ou páginas e blogs na internet, e mesmo em poucos espaços da chamada grande mídia, como prova a manchete deste jornal no dia 3 de março deste ano, citada como epígrafe.

Tarso Genro é ministro da Justiça

Gremismo escancarado e derrotado

Aos 20 min do segundo tempo a filial (Juventude) cometida o crime de estar ganhando da matriz (Grêmio) por 3 a 0 e aquela inteligência "superior", comentarista da RBS TV, Sr. Maurício Saraiva, não acreditava no que via mas invocava a capacidade de superação do "imortal tricolor". Mais gremismo que isso? Pois aos 45 do segundo tempo lamentava e se indignava com o fato do árbrito conceder somente 3 min de acréscimo no jogo... pedia mais 6 min (pelo menos!!).

Chorem gremistas ! Em uma semana caíram na real, quando enfrentaram dois times mais ou menos organizados perderam as duas partidas.

Agora o Campeonato Gaúcho vai ser decidido por times que jogam futebol realmente competitivo. Oh Maurício acorda! O Grêmio escapou de tomar uma goleada histórica!

Bravo Grêmio. Parabéns Maurício Saraiva. Adeus Grêmio (mais uma vez: Adeus Grêmio!)

sexta-feira, 4 de abril de 2008

99 anos do maior do mundo


Dia 4 de abril de 1909 nascia mais que um sonho, uma paixão, uma autência religião de alegria, glória do desporto nacional, de tantas e tantas glórias, campeão invicto do brasileirão, campeão da América, da Recopa e do Mundo (sobre o todo-poderoso Barcelona): Sport Clube Internacional de Porto Alegre, do Rio Grande, do Brasil e do mundo. Parabéns COLORADO MAIS AMADO DO BRASIL. 99 anos. Único e verdadeiro imortal neste hemisfério.

A cara no fogo

Julio Dorneles*, 29 março/22 Disse Maquiavel em uma passagem de O Príncipe: “Os homens são tão simplórios e obedientes às necessidades imedi...