segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Grêmio x Inter

O Grêmio é "quase" como o Inter. Senão vejamos:

Títulos do Inter em 2008:
Campeão da Dubai Cup, Campeão Gaúcho e Campeão da Sudamericana

Títulos do Grêmio:
Vice-campeão brasileiro.

sábado, 8 de novembro de 2008

O maior e o melhor: Internacional (Porto Alegre-RS-Brasil)

Em pé: Lauro, Magrão, Marcão, Índio, Álvaro e Guiñazu
Agachados: Alex, Nilmar, D'Alessandro, Edinho e Bolívar
Os Galácticos Colorados na Bambonera
E elles não lembravam do Inter...
Olé, Olé, Olé,Olé!! Dá-le Inter!!!


Já eram cliente: Barcelona, São Paulo, Grêmio (timinho da Azenha), Inter de Milão, Ajax, LDU, mas FALTAVA o BOCA JUNIORS!!!!! Inter 2 a 0 no Beira-Rio !! Boca 1 Inter 2 na BAMBONERA!!!!

Novamente: a Academia do Povo é o Inter !!!!

o Rolo-Compressor tá de volta !!!!

Que venha o Chivas (Mex) !!!

domingo, 26 de outubro de 2008

Esquerda mobiliza milhares em Roma



O Partido Democrático (PD) mobilizou mais de 200 mil pessoas em Roma neste domingo, numa mobilização contra o governo de Silvio Berlusconi.

Para o PD o povo italiano é muito maior e melhor do que a direita neofacista do primeiro-ministro. Segundo Walter Veltroni, líder do PD, Berlusconi "alimenta o ódio e cavalga o medo".

Segundo os organizadores do megaprotesto 2,5 milhões de pessoas participaram da manifestação deste domingo nas proximidades do Circo Maximo romano.

Fonte: El País.com:27/10, lunes.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Para um mundo em que ética é substantivo sem nexo com a realidade








Grécia Antiga - Literatura Grega Antiga: Esopo, Fábulas do século 6 a.C.
Aos alunos, segue abaixo resumo da Wikipédia e outras duas referências (links) na internet. No último vocês podem ler todas as fábulas atribuídas à Esopo:


Sabedoria que vale para toda a vida, boa leitura:

Esopo, como descrito na Crônica de Nuremberg de Hartmann

Schedel. Aqui ele é mostrado usando roupa alemã do século XV.


As fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo branco para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados (eles falam, pensam, refletem sobre a vida, se comportam como pessoas).
As fábulas remontam uma chance popular para educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tão como A raposa e as uvas (de que o idioma "uvas verdes" foi derivado), A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol e O menino que criava lobo, O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.
Assim,podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
No século III d.C. Apolônio de Tiana, o filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo:

como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.”


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Gilmar Mendes: depois de proteger o Daniel Dantas, agora essa hein!

Segunda, 6 de outubro de 2008, 15h25 Atualizada às 16h27


Mendes critica CartaCapital; Mino Carta rebate

Reprodução

Capa da edição desta semana da revista CartaCapital, que traz denúncias contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes

por Raphael Prado

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, não fará comentários sobre as denúncias de conflito de interesses por participação acionária no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Reportagem da edição desta semana publicada pela revista CartaCapital relata gastos públicos do Senado, Receita Federal, ministério da Defesa, Controladoria-Geral da União e Aeronáutica no instituto do qual, segundo a publicação, Mendes é sócio.
Ainda de acordo com CartaCapital, o IDP adquiriu um terreno na área central do Plano Piloto de Brasília, com o incentivo do Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável (Pró-DF II) do governo Joaquim Roriz (PMDB) - que oferece benefícios fiscais a setores produtivos, modalidade em que o Instituto não se encaixaria, segundo a publicação. De acordo com a revista, o terreno avaliado em R$ 2,2 milhões foi comprado por R$ 400 mil - portanto com desconto de 80% - em 2004, quando Mendes já presidia o Supremo Tribunal Federal.
Relata ainda a revista um empréstimo de R$ 3 milhões obtido junto ao Banco do Brasil através do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). O fundo destina grande parte de sua verba a micro, pequenas empresas e produtores rurais. Segundo CartaCapital, "o IDP conseguiu arrancar do fundo, com prazo de pagamento de dez anos, um financiamento de R$ 3 milhões, com base na rubrica 'instalação, ampliação e modernização de estabelecimentos de ensino e de prática de esportes'".
A assessoria de imprensa do presidente do STF informou a Terra Magazine que o ministro não comentaria a reportagem e que não há nenhuma irregularidade na relação de Gilmar Mendes com o IDP. Durante a abertura do 11.º Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, no entanto, o presidente do STF fez uma declaração sobre o assunto ao jornalista Caio D'Arcanchy, da Rádio Justiça. Disse o ministro:
- A CartaCapital tem se dedicado, já eu creio que há 8 semanas, a me criticar de forma sistêmica. Desde que houve, creio, o afastamento do diretor da Abin. Trata-se de um fenômeno notório de pistolagem jornalística. É possível que a revista tenha perdido algum capital.
Procurado por Terra Magazine, o diretor de Redação da revista semanal, Mino Carta, rebateu as críticas do presidente do Supremo:
- O conteúdo da reportagem é indesmentível e indefensável para o senhor Gilmar Mendes. Ele não pode alegar coisíssima alguma em relação ao que ali está descrito. Todas as afirmações que o texto contém estão devidamente comprovadas. E, na qualidade de magistrado, ele deveria saber disso e entender perfeitamente que não se trata de pistolagem. De todo modo, já que o magistrado fala em pistolagem, seria de bom alvitre colocar a questão na justa perspectiva, de claríssima ascendência siciliana.
Diz ainda Mino Carta:
- A característica central dessa singular situação reside na omertà, aquela regra pela qual a máfia atua e o povo fica em silêncio sepulcral. A diferença entre o Brasil de 2008 e a Sicília de séculos e séculos reside no fato de que a mídia nativa não representa o povo brasileiro. A omertà verde-e-amarela é a dos poderosos, todos conluiados para defender interesses que não coincidem em nada com os interesses da Nação.
A Lei Orgânica da Magistratura impede que juízes ocupem cargos executivos em entidades como o IDP, mas não é clara em relação à participação societária. O Instituto, informa a revista, foi contratado por órgãos públicos na modalidade de licitação "inexigível" - quando não há concorrente que ofereça o mesmo serviço.

sábado, 4 de outubro de 2008

Bruce Springsteen realiza concerto para Obama


Uma imensa multidão acompanhou show de Bruce Springsteen - denominado de "Boss" -, neste sábado, na Philadelfia:






Novo concerto está previsto para Nova York (26/11), com Billy Joel e Bruce Springsteen.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cúpula de Manaus



A imprensa internacional destacou o papel de líder e mediador do presidente Lula, durante a Cúpula de Manaus (Amazonas/Brasil). O encontro reuniu os líderes da esquerda latino-americana, que comandam atualmente o Equador, a Bolívia e a Venezuela. Entre outras questões, foram discutidos a implantação do Banco do Sul (Banco del Sur) e a criação de um corredor de integração do Brasil com seus vizinhos e o Oceano Pacífico.
O Banco del Sur funcionará como instituição de crédito regional, dando mais autonomia e independência financeira para os países da região e, posivelmente, deverá zerar o papel do FMI na região.

Foto: www.elpais.com: Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia),
Lula (Brasil) e Rafael Correa (Equador)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Salve o 20 de setembro !!!


Rio Grande do Sul
Minha terra
Terra de meus pais
Berço de minhas filhas
Da minha amada


Deus sabe que por ti
Nós, gauchos que somos
Damos nosso sangue e nossa vida
Como fez Corte Real


O Pampa
As Missões
A Campanha
A Serra
Teus rios


Teu pôr-do-sol irresistível
Tuas noites de lua cheia
Nossa vida inteira
De sangue colorado

Liberdade! Igualdade! Humanidade!




Para arrepio de todos os tiranos (e dos fascistas de plantão como aquela "inteligência" privilegiada do Diogo Mainardi - "articulista" da Veja), segue abaixo um resumo da História do Hino Riograndense e sua letra na íntegra (inclusive com a estrofe que suprimiram durante a ditadura que vigorava no Brasil em 1966):




HINO RIO-GRANDENSE (Hino Farroupilha)


LETRA: Francisco Pinto da Fontoura (vulgo Chiquinho da Vovó)

MÚSICA: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha

HARMONIZAÇÃO: Antônio Corte Real

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.

Entre nós revive Atenas
para assombro dos tiranos;
sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos.

Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.

Mas não basta p'ra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.


HINO RIOGRANDENSE
LETRAS E AUTORES


O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.


O PRIMEIRO HINO
A história real do Hino começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”.
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO
Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.

O TERCEIRO HINO
Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:

Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.

O HINO DEFINITIVO
Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul. A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas. No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.


Fonte: Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e www.brasilrepublica.com

O hino mais lindo do mundo


domingo, 7 de setembro de 2008

Lula em Clarín neste 7 de setembro


Entrevista exclusiva do Presidente Lula ao Jornal Clarín de Buenos Aires
Em clarin.com deste 7 de setembro.

Por ser muito reveladora quanto a nossa relação com nossos vizinhos (e Bolívia, Venezuela, papel do BNDES, Embraer, Petrobras, Mercosul, África etc) a reproduzo na íntegra aqui:




Por: Marcelo Cantelmi, Ricardo Kirschbaum, Eleonora Gosman. BRASILIA. ENVIADOS ESPECIALES


El presidente brasileño, montado en su voz grave y áspera, habla con tal pasión que sus respuestas parecen arengas. Hace ademanes, ríe, se levanta para sostener sus puntos. Y enciende un cigarrito de hoja divirtiéndose con el desafío a su ministro de Salud que quiere tabaco cero en los edificios públicos: "Aquí se fuma", dice y acerca ceniceros a los periodistas. Un reportaje a este político tan peculiar es una experiencia única. Un equipo de Clarín lo entrevistó en Brasil durante bastante más de una hora con una agenda en la que no eludió ningún tema. El encuentro, el primero in extenso que da a un medio argentino desde que es jefe de Estado, tuvo una primera, inevitable, dosis de fútbol. "No hay nadie de Boca aquí, Presidente, así que podemos hablar tranquilos", le dijimos. Lula tomó el desafío y lanzó un elogio a Argentina por los Juegos Olímpicos pero remató con un sonoro: "Yo sinceramente siento vergüenza". Ayer siguió por la misma línea con una reivindicación encendida de Messi. Y el arquero de la selección, Julio Cesar le devolvió con pocos cuidados: "Por qué no se va a vivir a Argentina, renuncie a la presidencia".


Hay mucho más que fútbol en estas pasiones. Pero para Lula, quien pocas horas después recibía a la presidenta argentina Cristina Kirchner, la rivalidad binacional sólo tiene que estar ahí, en el deporte. En el resto "todo lo que deseo en la vida es que Brasil y Argentina crezcan cada vez más", dirá. Defenderá luego la posición de su país en Doha, lanzará críticas y desconfianzas a EE.UU. y aconsejará que no sirve confrontar todo el tiempo. "Cuanto menos conflictos, mejor".


La impresión que hay en Argentina es que Brasil juega en otra liga y que sobre todo, como lo demostraría la ronda de Doha, decidió tomar decisiones autónomas.


No existe esta posibilidad. Primero porque personalmente creo, trabajo y apuesto a la integración de América del Sur y con más empeño todavía en el fortalecimiento del Mercosur. Segundo, como dije en el seminario que se hizo en Buenos Aires, es muy importante que Brasil y Argentina no se miren como competidores, sino como socios. Argentina tiene que mirar a Brasil como un mercado de 190 millones de habitantes, que tiene frontera con Argentina. No son precisos barcos y vuelos de 14 horas para exportar. Basta atravesar un puente. Lo importante es que los dos países alcanzarán este año un flujo comercial de más de 30.000 millones de dólares. Y es más: el lunes (mañana) firmaremos con la presidenta Cristina Kirchner el acuerdo que lanza oficialmente el empleo de reales y pesos en nuestro intercambio comercial. Vamos a abolir el dólar como moneda en nuestro comercio. Es importante recordar que más del 70% de lo que Argentina exporta para Brasil son productos manufacturados. Eso significa más valor agregado, más producción, más empleo. Y eso es un potencial extraordinario, porque Argentina está en un proceso de reindustrialización. En función de esa realidad argentina, Brasil tiene conciencia del papel que juega en la Ronda de Doha y de cómo combinar eso con la cooperación con Argentina para su recuperación industrial. Por eso, no existe ninguna hipótesis ni posibilidad de que Brasil se juegue sólo. Brasil tiene claridad que su relación con Argentina cuanto más armónica y más productiva sea, más contribuiremos para fortalecer el Mercosur y la integración sudamericana.


¿Por qué entonces hubo diferencias conceptuales explícitas cuando se negociaba la mayor apertura del mercado para bienes industriales en la Ronda de Doha?


No hubo diferencia de conceptos. Vea, por más que usted trabaje en un proceso de integración, sea de la Unión Europea o de América del Sur, o del mundo asiático, en algunos momentos usted tiene que tomar en cuenta la situación de su Estado nacional. No debemos ver, en nuestras divergencias, situaciones de conflicto sino situaciones de diferencias; diferencias económicas y de potencial industrial. Vea, cuando Brasil estuvo dispuesto en la Ronda de Doha a realizar un acuerdo con los términos negociados para agricultura y productos industriales, es porque el país estaba dispuesto a realizar, en el ámbito del Mercosur, las compensaciones que exigiera Argentina para no tener problemas. Esto lo conversamos con la presidenta Cristina. Muchas veces me he quedado en mi gabinete viendo las noticias de Doha (por TV) y me he sentido muy inquieto porque lo que aparece no es lo que sucedió allí. En un ambiente de negociación llega una hora en que usted acepta o rechaza, no tiene términos intermedios. Ocurre que Brasil trabajó todo el tiempo teniendo en cuenta que Doha debería tener un instrumento: favorecer a los más pobres del mundo, que dependen casi exclusivamente de la agricultura y con un mercado europeo prácticamente cerrado para ellos. Lo que nosotros queríamos es que ese mercado se abriese un poco.


Pero la realidad es que Doha no parecía traer una gran ventaja para Argentina y Brasil


En la realidad, ni Brasil ni Argentina le deben algo a Europa desde el punto de vista de la capacidad productiva, de los avances tecnológicos en agricultura. Nosotros disputamos con ellos en cualquier situación. Pero otros países no. Lo que queríamos entonces, por un lado, un poco más de oportunidad para esos países y, por el otro, exigir que EE.UU. disminuya los subsidios. Nuestra contrapartida era flexibilizar los productos industriales en un acuerdo a 10 años y que daba el tiempo suficiente para que pudiéramos en el ámbito de la relación Brasil-Argentina hacer las compensaciones que fueran necesarias para no poner obstáculos a nuestra industrialización. Ellos son países industrializados, nosotros somos países más o menos industrializados. Brasil, en cierto modo, está mejor todavía que Argentina porque no hemos sufrido la devastación que sufrió Argentina. Nosotros entendemos que cuanto más crezca la industria argentina, más exportará Argentina para Brasil y más vamos a poder equilibrar la balanza comercial bilateral. Nosotros trabajamos siempre con la idea de que la balanza comercial debe ser una vía de dos manos: tiene que haber cierto equilibrio; uno puede tener una diferencia pequeña, un año tener déficit comercial y al siguiente superávit. Al gobierno brasileño no le interesa que haya una consumación de un superávit comercial grande a favor de Brasil. Es preciso el equilibrio y es por eso que estamos trabajando. Por eso, muchas empresas brasileñas compran empresas argentinas, incluso para exportar a Brasil lo que fuera un excedente, que Argentina no precise usar en su política de industrialización.


Hubo una versión en la Argentina respecto de la eventual renuncia de la presidenta Cristina tras la crisis por las retenciones. Se rumoreó muy fuerte en ese momento que usted intervino para que ella no renunciara ¿Es verdad?


No. No es verdad. Mire, el sentido común no me permitiría tal osadía; semejante interferencia en la política argentina. No es verdad que Cristina Kirchner me llamó y no es verdad que yo la llamé. Conversé con Cristina para prestarle mi solidaridad pero nunca tuve la imprudencia de dar ninguna impresión personal sobre la política argentina.


En febrero, usted y la Presidenta argentina firmaron un plan de acción de 17 puntos. Ahora se lanza el intercambio pesos por reales, pero todo lo demás está pendiente: obras energéticas, el acuerdo con Embraer y el Banco del Sur. Tampoco avanzó la sociedad entre el BNDES, el Banco Nación y el BICE.


Está claro y nadie puede negar que tenemos un problema energético en la región. Sobre todo, un problema que perjudica más a unos países y menos a otros. Por eso, analizamos con Argentina la posibilidad de construir la hidroeléctrica binacional Garabí que dará 3.000 megavatios de energía para repartir entre ambos. Y si llegara a hacer frío en la Argentina, podría ir la totalidad para allí.


¿Y qué pasa con el gas? ¿Hay algún proyecto conjunto?


No podemos depender del gas porque no hay suficiente para explotar. La última vez que estuve con la presidenta Kirchner y con Evo Morales (de Bolivia) fue claro que Bolivia, en este momento, no tiene cómo cumplir los contratos con Argentina. Por otro lado, Argentina no puede construir un gasoducto (para aumentar la capacidad de transporte) sin la certeza de que tendrá ese gas. Bolivia debe proveer a Brasil 30 millones de metros cúbicos diarios; a Argentina debe entregarle 7 millones y a su vez Bolivia usa 6 millones. La suma da 43 millones; pero Bolivia produce sólo 40 millones.


Y por eso nunca llega a entregarle a la Argentina lo acordado por contrato...


Vea, hay inversiones de Petrobras para intentar aumentar la capacidad de Bolivia de producir más gas. El presidente Evo debe estar atrás de otras empresas para conseguir nuevas inversiones. Ahora, para que esas inversiones vayan a Bolivia es preciso que haya contratos con respaldo internacional. Porque ningún país hará inversiones si quedara sujeto a las eventualidades cotidianas de un país. Y en cuanto a la Argentina, lo que hicimos fue establecer una política de compensación porque el gobierno de la presidenta Cristina se quejó de que cuando compró energía de Brasil pagó precios más caros que cuando se la vende. Entonces decidimos eliminar el dinero de la negociación: se entrega megavatio y se devuelve megavatio. Gracias a Dios, este año no tuvimos problemas. Argentina devolvió la energía que le mandamos antes de lo acordado porque el invierno no fue tan violento.


¿El ex presidente Néstor Kirchner le pidió que Brasil cediera gas a la Argentina?


El año pasado, o el antepasado (no recuerdo bien), el presidente Kirchner me reclamó que tenía una urgencia de energía. En aquel momento que él me reclamaba algunos millones más de metros cúbicos de gas, Brasil por cuenta de los juegos Panamericanos (que se realizaron en julio de 2007) precisaba la totalidad de los 30 millones y por lo tanto no podía ceder gas. ¿Qué hice? Cuando volví a Brasilia, un viernes a las 8 de la noche, hice una reunión a las 22 y el sábado, Marco Aurelio García encabezó una delegación de nueve ingenieros del sistema eléctrico brasileño y en la semana siguiente le ofrecimos a la Argentina los megavatios que necesitaba para resolver el problema.


¿Esa estrategia se repite?


Es con esa visión que precisamos trabajar la cuestión energética: o sea, relevar el potencial de los cuatro socios del Mercosur y tratar de explotarlo al máximo. Es urgente porque cada año que pasa tenemos más necesidad de energía y, cada año que pasa, tenemos menos energía para consumir. Es un problema que resolveremos sólo si tenemos la firme convicción de que vamos a hacer sociedades. Y ahí entra la cuestión de la integración sudamericana. La verdad es que durante medio siglo la Argentina y Brasil se miraban preocupados. Nuestros hombres de defensa se veían como enemigos o como eventuales invasores. Sólo hay una forma de recuperar el tiempo perdido: es mirarnos como amigos, como socios, como economías complementarias. Esa cultura está cambiando en Brasil, dentro de Itamaraty, dentro del gobierno y dentro del Congreso. Y tengo certeza que en Argentina también está cambiando en la visión del gobierno, de la diplomacia y de sus políticos. Tenemos que construir los puentes que faltan, las rutas, los trenes, los vínculos en comunicación. Cuanto más trabajemos juntos más fuertes seremos en el escenario internacional.


El gobierno de Cristina Kirchner quisiera ver a Embraer en Argentina ¿Es posible?


La cuestión es que Embraer, aunque esta sea una empresa privada, tiene una relación muy productiva con el gobierno brasileño. Y nosotros tenemos interés que Embraer monte un brazo en Argentina para producir algunas partes. Sé que hubo una reunión del ministro Julio De Vido y de la ministra Dilma Roussef y con la dirección de Embraer. En la conversación posterior que tuve con De Vido él se mostró muy optimista. Pido a Dios que eso resulte y podamos tener a Argentina produciendo algunas cosas de los aviones que se fabrican en Brasil.


¿El Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social podría financiar empresas argentinas y extranjeras fuera de Brasil?


Hoy el BNDES no puede invertir en una empresa extranjera porque los recursos que financian sus inversiones provienen del Fondo de Amparo al Trabajador. Nosotros enviamos un proyecto al Congreso Nacional para crear un área internacional del BNDES y ya colocamos una agencia en Uruguay. Segundo, estamos creando un "fondo soberano", un proyecto que está dentro del Congreso Nacional. Con este fondo podremos tener una parte de ese dinero direccionado hacia el BNDES para que él pueda realizar préstamos inclusive a empresas extranjeras. Financiar esas empresas, financiar nuevas plantas y financiar sociedades entre empresas. El Congreso brasileño puede aprobar antes de fin de año ese proyecto que mandamos con "urgencia urgentísima", o sea urgencia constitucional. Espero que el Parlamento lo vote y así podremos consolidar el BNDES como una agencia de financiación más allá de Brasil.


¿Y qué ocurre con el Banco del Sur?


Este ya es una realidad. Ya está configurado como institución financiera y se está en la etapa de discutir cuánto va a aportar cada país. Al mismo tiempo se realiza el proceso para la elección de la dirección de ese banco. Esas cosas tienen que ser hechas con mucha seriedad. No vale sólo la pasión. Tiene que tener un sistema estructural para que pueda ganar credibilidad en su funcionamiento y establecer relaciones con otros bancos con finalidades iguales. Entonces tendremos el dinero para financiar la infraestructura en América del Sur. Yo soy optimista con relación al banco.


¿Venezuela entiende al Banco del Sur igual que Brasil? ¿O subsisten diferencias?


Venezuela lo entiende así. Tenemos que comprender que muchas veces mi amigo Chávez, con quien hablo mucho, es impetuoso. Es muy audaz. Desde que lo conocí hasta ahora hubo una evolución extraordinaria. Chávez comprende que dentro de Venezuela los tiempos no son los de Brasil ni los de Argentina. Cada país debe lidiar con su propia realidad económica, política, con la realidad de su Congreso. Todos percibimos hoy que es posible construir sin supremacía de un país sobre otro, sino con un consenso de finalidades. Por eso soy optimista con el Banco del Sur. Hoy tengo claridad, al igual que Chávez y Cristina, de que debemos hacer las cosas muy seriamente para que el resultado sea exitoso.


¿Brasil tiene deudas con Paraguay, por ejemplo con Itaipú?


Es importante comprender la relación entre Brasil y Paraguay. Tenemos un Tratado de 1973 y que establece que mitad de la energía es brasileña y mitad es de Paraguay. Y fija que toda la energía excedente que Paraguay no use, debe vendérsela a Brasil; no puede venderla para otro país. Y esto porque fue Brasil quien financió prácticamente Itaipú. La cuestión del precio que le pagamos a Paraguay por el excedente que nos vende es siempre relativo: hoy Brasil paga más la energía que compra a Paraguay que lo que se paga aquí dentro. Estoy aguardando al presidente Fernando Lugo que vendrá a Brasilia el 17 y debemos comenzar conversaciones. Brasil tiene que hacer todo el esfuerzo necesario para facilitar la vida de Paraguay, un país pequeño. No encuentro justificación que Paraguay, con una hidroeléctrica que genera 12.000 megavatios, todos los días tengan apagones en Asunción. Entonces, Brasil asumió el compromiso de hacer una línea de transmisión, financiada por la parte brasileña de Itaipú, hasta Asunción. Voy a esperar que Lugo presente las demandas paraguayas para empezar a conversar lo que puede ser hecho. Ya dije a Lugo lo mismo que le decía a (ex presidente Duarte Frutos) Nicanor: cambiar el tratado significa hacerlo pasar por el Congreso Nacional y no pasa. En el Parlamento brasileño no aceptará discutir esa cuestión. Hay otras formas en que Brasil puede ayudar a Paraguay. Los brasileños tenemos que asumir que tenemos responsabilidades con Paraguay.


Hay una propuesta del presidente Rafael Correa de que el ex presidente Néstor Kirchner presida el Unasur ¿Brasil apoya?


Estamos de acuerdo.


Usted dijo que para que Brasil y Argentina inviertan en Bolivia se necesitan seguridades jurídicas internacionales ¿Qué significa eso en el contexto actual de problemas internos bolivianos?


Cualquier inversión que podemos hacer en Bolivia no tiene ninguna implicación en la disputa política interna de ese país. Estoy convencido que cualquier país tiene más chances de progresar y de crecer económicamente si estuviera tranquilo y en paz. Si uno gasta la mitad de las energías para los conflictos internos, tendremos menos capacidad productiva para pensar un futuro para nuestro país.Hubo dificultades con Bolivia...Cuando Evo asumió, tuvimos problemas con él. Pero no hubo ninguna reacción de nuestra parte a no ser las concesiones que Evo quería. Porque los conservadores brasileños querían un Brasil duro con Evo Morales. Entre tanto, él quería la refinería y se la vendimos. Quería aumentar los impuestos y nosotros aceptamos. No olviden que yo nací en la política creyendo que las riquezas del suelo y del subsuelo son de soberanía del país. En aquel momento sugerí a Evo: "Mira compañero, no es suficiente con hacerse cargo de los lugares, es preciso tener tecnología para explorar porque si se queda sentado encima del gas, él no produce riqueza para nadie". Fue entonces que fui a La Paz e hicimos un acuerdo de inversiones y lo vamos a cumplir. Es obvio que cualquier empresario argentino que fuera invitado a invertir en Brasil, en Bolivia, en Venezuela y en Ecuador, va a realizar la pregunta de rigor: ¿cuál es la garantía?. Un empresario que va a invertir quiere un retorno de su inversión. Creo que Evo Morales tiene todas las posibilidades de conducir Bolivia para una política que no existió en todo el siglo pasado: de más justicia social, de ayudar a la parte más pobre de la población. Ahora, es preciso combinar esa voluntad y esa determinación con la política de desarrollo del país porque si no, usted no tiene qué distribuir.


Brasil, que tiene un desarrollo tan pujante ¿podría jugar un papel al estilo de Alemania en la Unión Europea, con Bolivia o ahora Paraguay donde resuena la inestabilidad y denuncias de golpismo?


Déjeme decirle una cosa. Ustedes siguieron la crisis brasileña de 2005 y nunca me oyeron hablar de golpe. Nunca. Yo tenía claridad de lo que querían los conservadores de este país. Sabía que una pequeña parcela de la elite brasileña no se conformaba con que yo hubiera llegado al poder. Tenía claridad sobre lo que querían los partidos de oposición y en vez de quedarme diciendo que era un golpe fui completamente político con ellos. El resultado es que nosotros estamos aquí y Brasil vive el mejor momento histórico. Es casi un momento mágico, donde se combina crecimiento económico con distribución de renta, donde mejoró la calidad de vida de los pobres y muchos se elevaron a la condición de clase media. Por otro lado tenemos reservas en el Banco Central de más de 200.000 millones de dólares y no le debemos nada más al FMI. O sea, yo diría que estamos viviendo un momento glorioso. A las inversiones contratadas de obras planificadas. habrá que sumar inversiones por causa de la Copa del Mundo de 2014. En marzo de 2009 hacemos la licitación del tren bala que vincule Río, San Pablo y la ciudad de Campinas. Brasil había pasado 22 años sin construir un nuevo polo siderúrgico; ahora vamos a construir 5. Brasil no tenía desde hace 18 años una nueva fábrica de cemento; ahora tenemos 10 grandes y varias pequeñas en construcción.


Y alguna en Argentina....


También alguna en Argentina para que Brasil pueda adquirir el excedente y Argentina exportar para Brasil. Todo lo que deseo en la vida es que Brasil y Argentina crezcan cada vez más y uno pueda vender para el otro.


El Mercosur está buscando una asociación con Africa, ¿por qué el objetivo en ese continente?


Miren, Africa tendrá en 30 años 1.300 millones de habitantes. Y si el continente continúa pobre como hasta hoy, no habrá océano Atlántico que evite la inmigración. No tenemos que aceptar que nos pase en el futuro lo que ocurre hoy en Europa, que no deja entrar a nadie que no tenga ojos verdes. Porque si sigue así, dentro de poco argentinos y brasileños no querremos que negros africanos visiten nuestros países. Pero además, fíjense que Angola crece a 20% anual, todos los países africanos están creciendo. Y nuestros empresarios precisan descubrir los nichos de oportunidades. Mientras miramos a Europa y Estados Unidos, los chinos ocupan Asia. No hay un único país en el mundo donde usted va donde no encuentre chinos en los hoteles, en las calles, en los bares y restaurantes. No hay lugar que tenga materia prima donde el presidente de China no haya estado. Y nosotros estamos parados.


¿Qué se debería hacer?


Precisamos hacer lo mismo que hicieron nuestros descubridores: buscar nuevos socios de nuestros mercados y vender lo que producimos a quienes nos puedan comprar. No vamos a vender máquinas en Alemania porque este país tiene más tecnología que Brasil. Argentina tampoco puede vender sus máquinas en Francia. Pero sí podemos vender en Angola, Africa del Sur, Mozambique, Ghana, en el Congo, en Argelia, en Nigeria. Lo que nosotros precisamos es hacer el papel del turco que va casa por casa vendiendo sus productos hasta que la dueña de casa decide comprar. Argentina también tiene que hacer eso. Yo le dije a la presidenta Cristina: tenemos que hacer dos grandes ferias por año, una en Buenos Aires y otra en San Pablo, con música, comida, teatro. Nosotros estamos muy distantes.


¿Cómo se logra eso en el poco tiempo que tienen los presidentes para ejercer mandatos?


Un mandato de presidente es muy corto. Parece largo para la oposición, pero para el oficialismo cuatro años pasan muy rápido. Por eso, no hay tiempo que perder. Es preciso trabajar con mucho ahínco. Por eso, tenemos que trabajar para que haya acuerdos entre los bloques asiáticos, africanos y el Mercosur. Tenemos que tener mucha urgencia, porque las cosas demoran en ser aprobadas por los Congresos. Yo no me conformo con llegar a un país pobre de Africa, que está más cerca nuestro que de EE.UU. o de Japón, y sin embargo ellos compran autos norteamericanos. Eso es porque no les vamos a vender, no insistimos. El desafío no es quedarnos esperando que nos vengan a comprar.


Fonte: http://www.clarin.com/diario/2008/09/07/um/m-01755400.htm

domingo, 31 de agosto de 2008

Povo Mexicano nas ruas e praças apela por segurança



A forte chuva que caiu neste sábado na Cidade do México não deteve aos milhares de participantes da manifestação, que sob o lema Iluminemos o México, pediu ao governo do presidente Felipe Calderón uma solução para a violência e para a onda de sequestros que castiga o país. Mais de 10 Ongs de luta contra a delinquência foram as encarregadas de convocar o protesto da cidadania mexicana.
Além da manifestação na Capital, também foram realizados protestos em Monterrey, Cancún, Guadalajara e Tijuana (a menor de todas por óbvios motivos).
Mais detalhes você poderá ver em: www.elpais.com - edição deste domingo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Fascismo renasceu

Cada vez mais e com mais freqüência há sinais inquestionáveis de que o Governo de Silvio Berlusconi representa uma espécie de renascimento do fascismo na Itália.
Todos os dias crescem as agressões e perseguições a imigrantes, ciganos,,, enfim as vergonhosas ações contrárias aos direitos humanos fundamentais.

domingo, 13 de julho de 2008

Racismo na Europa




Tristemente a Europa revive ondas de perseguição racista na Espanha, na Itália, Alemanha... sintoma que ganha força com a ascensão ao poder de figuras de direita como Silvio Berluscone, aliado aos fascistas (em especial à Liga do Norte da Itália). Ciganos, africanos, homossexuais, emigrantes asiáticos, e outros “diferentes” são perseguidos em muitas cidades e capitais européias, reproduzindo-se noite e dias que acreditávamos que não se repetiriam.
Abaixo trecho de matéria especial publicada em El País.com, hoje, domingo, 13 de julho.

Nas fotos: Em destaque, Rebecca Covaciu; e com toda a sua família romaní.

“Querida Europa...”



A menina romena e cigana (romaní), Rebecca Covaciu, resiste a uma vida de perseguição e miséria. Uma viagem “de tristeza” desde Arad a Milão, Ávila, Nápoles e agora Potenza.


Aos 12 anos, Rebecca Covaciu – olhos grandes, dentes brancos, sorriso esplêndido – viveu e viu tantas coisas, que poderia escrever, se escrevesse, um bom livro de memórias. Rebecca é romena da etnia romaní (cigana), e passou a metade de sua vida nas ruas. Dormiu em um furgão, uma barraca, ao relento. Por alguns dias mendigou com seus pais pela Espanha e Itália. Em outros, viu destruírem sua barraca, foi agredida pela polícia italiana, ouviu encoberta por uma manta como seu pai era espancado por defendê-la, viu morrer crianças por não terem medicamentos, conheceu o medo dos ciganos que fugiram de Ponticelli (Nápoles) quando seu acampamento foi incendiado. Mas Rebecca resistiu. E provocou comoção na Itália com sua história em primeira pessoa. Uma carta em que resume seu sonho: ir ao colégio e que seus pais tenham trabalho.


Matéria na íntegra em:
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Querida/Europa/elpepuint/20080713elpepiint_1/Tes

sábado, 12 de julho de 2008

Artigo de opinião

As dores do Rio – Direitos Humanos

Julio Dorneles*

Por muitos anos consecutivos assistimos a ladainha daqueles que teimam em atacar a luta pelos Direitos Humanos, por uma cultura de paz e, conseqüentemente, por um país mais justo e uma sociedade com eqüidade.
Dramaticamente, as recentes tragédias ocorridas no Rio de Janeiro, quando agentes do Estado encarregados de garantir a segurança pública, a ordem e a legalidade, violaram flagrantemente os direitos de crianças e adolescentes absolutamente indefesos. Famílias foram atingidas naquilo que têm como tesouro mais importante: os filhos.
Na última ocorrência com repercussão internacional, um menino, filho de um taxista, foi assassinado por agentes da polícia militar do Rio, em ação descabida, desproporcional, violenta e sem cuidado aos mínimos procedimentos ensinados pela própria academia de polícia.
Sempre existiu e sempre existirá alguém para dizer que os defensores dos Direitos Humanos existem e só aparecem para defender “bandidos”. Enganam-se e, muitos, pecam pela malícia e exploram a dor dos outros. Aqueles que defendem Direitos Humanos sempre existiram para denunciar todas as violações aos direitos fundamentais de todas as pessoas e, em especial, de pessoas como essas famílias e crianças impotentes diante de armas e ações violentas de agentes do Estado ou de qualquer outra força que atue de forma arbitrária e ilegal.
Todos que cometem crimes, agentes do Estado ou não, devem responder por seus crimes nos marcos da legalidade. Em casos específicos como os que assistimos recentemente, as famílias vitimas devem receber pesadas indenizações do Estado, ainda que por maiores que sejam não reparem as perdas sofridas. Isso é uma lembrança inquestionável de que a vida humana e a pessoa são irrecuperáveis. “Contra os fatos não há argumento”, afirmou o Secretário de Segurança do Rio. Cada pessoa é única e tem uma existência com sentido numa família, na comunidade e em sociedade.
Infelizmente, muitos brasileiros estão diariamente condenados à pena de morte sem qualquer julgamento. Enquanto isso, membros do Supremo Tribunal Federal (STF) apressam-se em garantir habeas corpus a corruptos e corruptores, e alguns policiais militares mal remunerados, despreparados e desequilibrados fazem de crianças objetos a serem descartados.


· Julio Dorneles é professor de história e especialista em administração pública (EA/UFRGS). São Leopoldo/RS – Brasil. – juliodorneles@hotmail.com – blog: http://www.juliodorneles.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Adivinha...



Só pra variar o Inter é novamente o campeão gaúcho de Juniores. Consagrado na tarde de hoje com uma goleada de 3 a 0 sobre o Cruzeiro-PoA (até porque o timinho da Azenha estava novamente fora da final - tá virando rotina!!!!).

Viva a gurizada colorada!

domingo, 29 de junho de 2008

90 anos de Mandela

Foto: AFP - El País.com



Nelson Mandela comemorará 90 anos dia 18 de julho

Grande Mandela, lutador e vencedor na luta contra o apartheid !

(com sua esposa Graça Machel e a rainha Elisabeth). Mandela é a única pessoa que se refere à raínha da Grã-Bretanha simplesmente como "Elisabeth".

ESPANHA CAMPEÃ DA EUROCOPA 2008


Assalto no Grenal

No Grenal só dava Inter. Um banho de bola e muitos gols perdidos. 1 a zero era muito barato. Então o árbitro inventou (seguindo o auxiliar) e cavou um pênalti para o timinho da Azenha poder empatar (de quebra ainda expulsou o goleiro Renan). Os gremista comemoraram como se tivessem ganhado de goleada!! Pobre Grêmio... caiu na real. Fosse pelo futebol em campo: 5 a 1 tava de bom tamanho e bem justo.

Bueno: levaram um vareio de bola (aliás: nem viram a cor da bola) e tiveram que GANHAR um empate na base de uma expulsão absurda e um pênalti inexistente ! Há 30 anos assisto futebol e não tinha visto um árbitro "errar" deste jeito...
Ah ! Teve aquela decisão de 2005 quando o árbrito (também paulista) NÃO deu o pênalti no Tinga (pró Inter) e ainda o expulsou.
Quanto ao Roger, coitado parecia a Débora Secco jogando... Se o Renan tivesse no gol ele não fazia. A gremistada vai assistir olé na Sulamericana.

MP x MST

A GUERRA FRIA DO MP GAÚCHO

Artigo de opinião publicado no jornal Valor Econômico, quinta-feira, 26/06/2008, A10.


Pela relevância do tema é aqui reproduzido esse excelente artigo da Maria Inês Nassif. Por mais incrível que possa parecer, alguns membros de instituições nascidas com Estado Democrático de Direito (graças à luta para por fim à ditadura no Brasil e à Constituição democrática de 1988) estão agindo contra as liberdades e os direitos de cidadãos e dos movimentos sociais que lutam por justiça social e direitos econômicos do povo brasileiro. Assim, recentemente, membros do Ministério Público e da Justiça Eleitoral têm atacado movimentos sociais e partidos políticos, ambos indispensáveis para uma sociedade que se pretende democrática. Análise à parte mereceria a ascensão do Coronel Mendes ao Comando Geral da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e seu empenho sobremodo dedicado a combater o MST e os demais movimentos sociais no Estado. (Comentário de Julio Dorneles, não consta do artigo reproduzido abaixo).


26/06/2008

Por Maria Inês Nassif*

Seria uma caricatura, não fosse sério. Um relatório secreto do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul decreta guerra ao MST, prega dissolver o movimento a bem da "segurança nacional" e define linhas de ataque ao movimento. A ata secreta de reunião no dia 3 de dezembro do ano passado revela que o Conselho constituiu uma força-tarefa para "promover uma ação civil pública com vistas à dissolução do MST e a declaração de sua ilegalidade". A diretriz, que está sendo executada de forma articulada com a Justiça e a Brigada Militar, é a de acuar o movimento em várias frentes: proibir marchas e deslocamentos em massa dos sem terra; investigar os integrantes de acampamentos e dirigentes quanto ao uso de verbas públicas; intervir nas escolas do MST; impedir a presença de crianças e adolescentes nos acampamentos; nos assentamentos, comprovar desvios de finalidade da terra; promover investigação eleitoral "nas localidades em que se situam os acampamentos controlados pelo MST, examinando-se a existência de condutas tendentes ao desequilíbrio deliberado da situação eleitoral" e atuar para cancelar os títulos de eleitor dos assentados.

A decisão teria de ficar sob sigilo por 10 anos, mas veio a público quando foi anexada como prova de uma denúncia feita à Justiça pelo MPE contra acampados do MST em duas áreas cedidas por proprietários na proximidade da Fazenda Coqueiros - a inicial da ação esclarece que os promotores tomam essa iniciativa baseados na diretriz do Conselho. Também foi anexado um relatório do Serviço Secreto da Brigada Militar (PM2). A ofensiva do Ministério Público, a pronta anuência de juízes e uma rápida mobilização de efetivos da Brigada Militar montam o cenário de uma Guerra Fria particular: o MPE aciona a Justiça usando um discurso ideológico; o juiz decide em favor da preleção dos promotores; a Brigada Militar responde prontamente às ordens judiciais.

Justiça cassou títulos eleitorais.

As sentenças obtidas até agora são um cerco político ao movimento: uma proíbe a manifestação política de acampados em terra do Incra; outra, de um juiz eleitoral, suspende os títulos de eleitores de acampados em Coqueiros; uma ação do MPE relativa à ocupação do horto florestal da Fazenda Barba Negra denuncia 37 integrantes da Via Campesina por dano, furto, cárcere privado, formação de quadrilha e lavagem dinheiro, inclusive pessoas que não estavam no local - um deles o líder nacional do MST, João Pedro Stédile; as escolas dos assentamentos estão sendo desativadas. Em janeiro, uma pronta sentença do juiz, favorável a ação proposta pelo MPE - a pretexto de investigação de um furto de uma máquina fotográfica, um anel e R$ 200 - permitiu à polícia identificar os 1200 participantes do 24º Encontro Estadual do MST. É esse o quadro: a ação articulada e rápida do MPE, da Justiça e da polícia gaúchas está cassando direitos civis e políticos de cidadãos brasileiros. Inclusive o direito ao voto.

O conteúdo ideológico dessa ofensiva está claramente estampado nos autos de processos e em documentos judiciais. A linguagem é tão contundentemente ideológica que é difícil encarar o MPE e a Justiça do Rio Grande do Sul como partes neutras de um conflito. Na inicial da ação civil pública apresentada pelos promotores Luís Felipe de Aguiar Tesheiner e Benhur Biacon Júnior, pedindo a desocupação dos dois assentamentos do MST próximos à Fazenda Coqueiros, eles rezam submissão à orientação do Conselho Superior de "dissolver" o MST e tecem um longo arrazoado sobre subversão. Definem o movimento como "uma organização revolucionária que faz da prática criminosa um meio para desestabilizar a ordem vigente"; asseveram que "já existem regiões do Brasil dominadas por grupos rebeldes"; apontam como indício de subversão "a doação de recursos por entidades estrangeiras, como a organização Cáritas, mantida pela Igreja Católica". A peça ideológica informa que outros dois promotores estaduais fizeram um "notável serviço de inteligência" no MST, e essa arapongagem concluiu que o movimento social tinha uma "estratégia confrontacional", que seria comprovada pelo material apreendido em acampamentos: livros de Paulo Freire, Florestan Fernandes, José Martí, Che Guevara e do pedagogo russo Anton Marenko. De acordo com os promotores, é prova de intenção de atentar contra a segurança o uso de frases como "a construção de uma nova sociedade", "poder popular" e "sufocando com força nossos opressores". Afirmam também que o MST usa de "fraseologia agressiva, abertamente inspirada em slogans dos países do antigo bloco soviético".

Como verdades, são citados dois relatórios do Serviço Secreto da Brigada Militar (PM2). Num deles, o coronel Waldir Reis Cerutti garante que o MST é financiado pelas Farc. "Análises do nosso sistema de inteligência permitem supor que o MST esteja em plena fase executiva de um arrojado plano estratégico, formulado a partir de tal 'convênio' (com a Farc), que inclui o domínio de um território em que o governo manda nada ou quase nada, e o MST e a Via Campesina, tudo ou quase tudo". A inicial da ação do MPE não cita, todavia, conclusão de inquérito da Polícia Federal, que não encontrou nenhum indício de ligação do MST ou da Via Campesina do Estado com o movimento guerrilheiro colombiano.

O MPE, a justiça e o governo gaúcho (com sua polícia) atiraram-se numa marcha da insensatez, usando perigosamente instituições democráticas para restringir o direito de associação e de manifestação política e o direito ao voto. Esse é um preço que o MST gaúcho pode pagar agora, mas o país todo paga também no futuro. Incentivar a histeria da direita com discurso de fazer inveja aos militares que comandaram o país entre 1964 e 1985 é um caminho a ser evitado. Pode parecer simplesmente ridículo estimular ofensivas contra movimentos sociais com discursos anti-subversivos. É ridículo, de fato, mas não só isso: é igualmente perigoso. *Maria Inês Nassif é jornalista, editora de Opinião no jornal Valor Econômico.

E-mail: maria.inesnassif@valor.com.br

sábado, 28 de junho de 2008

Amanhã tem Grenal

Sport Club Internacional de Porto Alegre - o maior e melhor time de futebol de todos os tempos


Neste domingo tem o Grenal 370 na Azenha. A terra vai tremer. E o colorado vai novamente por as coisas no seu devido lugar.
Os títulos do maior e melhor do Mundo pela categoria profissional:

1912 - Taça Independência
1913 - Campeão Metropolitano de Porto Alegre (primeiro título)
1913 a 1964 - Campeão da cidade de Porto Alegre (24 vezes de 1913 a 1964, e extra em 1972)1927 - Campeão Gaúcho
1934 - Campeão Gaúcho
1940 - Campeão Gaúcho
1941 - Bicampeão Gaúcho
1942 - Tricampeão Gaúcho
1943 - Tetracampeão Gaúcho
1944 - Pentacampeão
1945 - Hexacampeão Gaúcho
1947 - Campeão Gaúcho
1948 - Bicampeão Gaúcho
1950 - Campeão Gaúcho
1951 - Bicampeão Gaúcho
1952 - Tricampeão Gaúcho
1953 - Tetracampeão Gaúcho
1953 - Campeão do Torneio Quadrangular Régis Pacheco (Bahia)
1955 - Campeão Gaúcho
1956 - Campeão Panamericano representando a Seleção Brasileira
1961 - Campeão Gaúcho
1969 - Campeão Gaúcho
1970 - Bicampeão Gaúcho
1971 - Tricampeão Gaúcho
1972 - Tetracampeão Gaúcho
1973 - Pentacampeão Gaúcho
1974 - Hexacampeão Gaúcho
1975 - Heptacampeão Gaúcho
1975 - Campeão Brasileiro
1976 - Octacampeão Gaúcho
1976 - Bicampeão Brasileiro
1978 - Campeão Gaúcho
1978 - Campeão do Torneio Viña del Mar
1979 - Tricampeão Brasileiro de forma invicta
1980 - Campeão do Torneio Casablanca, em Marrocos
1980 - Vice-campeão da Libertadores da América
1981 - Campeão Gaúcho
1982 - Bicampeão Gaúcho
1982 - Campeão da Copa Juan Gamper, em Barcelona/Espanha
1983 - Tricampeão Gaúcho
1983 - Campeão do Torneio Costa do Sol, em Málaga-Espanha
1983 - Campeão do Torneio Costa do Pacífico, no Canadá
1984 - Tetracampeão Gaúcho
1984 - Vice-Campeão Olímpico representando a Seleção Brasileira
1984 - Campeão da Copa Kirin, em Tóquio-Japão
1984 - Campeão do Torneio Heleno Nunes
1987 - Campeão do 1º Torneio Internacional de Glasgow-Escócia
1989 - Campeão do Torneio de Celta-Espanha
1991 - Campeão Gaúcho
1991 - Campeão da Copa do Estado
1991 - Campeão da Copa Marlboro
1992 - Bicampeão Gaúcho
1992 - Campeão da Copa do Brasil
1994 - Campeão do Torneio Beira-Rio
1994 - Campeão Gaúcho
1996 - Campeão do Torneio Mercosul
1997 - Campeão Gaúcho
2001 - Bicampeão do Torneio Viña Del Mar-Chile
2002 - Super Campeão Gaúcho
2003 - Bicampeão Gaúcho
2004 - Tricampeão Gaúcho
2005 - Tetracampeão Gaúcho
2006 - Campeão da Libertadores da América
2006 - Campeão da Copa do Mundo de Clubes Fifa
2007 - Recopa Sul-Americana
2008 - Inter Campeão da Dubai Cup
2008 - O carrossel colorado amassa o Juventude (8 x 1) - Inter pela 38a. vez campeão gaúcho

domingo, 22 de junho de 2008

Projeto Ipê Amarelo: fotos das Caravanas Ambientais

Algumas fotos das últimas Caracanas Ambientais do Ipê Amarelo nas sub-bacias dos Arroios da cidade de São Leopoldo (Arroios Peão e Kruze):









Fotos da Caravana Ambiental realizada em 13/06/08 no Arroio Peão com as Escolas E.E. Haydee Mello Rostirolla e E.M.E.F. Dilza Flores Albrecht, SEMMAM, SEMAE, SEMSAD, PAS.

Fotos da caravana no Arroio Kruze, participação da E.M.E.F. Jorge Germano Sperb, na ocasião a Escola Dilza Flores foi representada pela Prof Samara Lauter e alunos. Também estiveram presentes o SEMAE e o PAS.
Fonte: Semmam - Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Leopoldo - Rio Grande do Sul - BRasil - Projeto Ipê Amarelo de Educação Ambiental.

sábado, 21 de junho de 2008

Polícia Federal trabalhando como jamais trabalhou

26 detenidos en una gran operación anticorrupción en Brasil

JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 22/06/2008

Más de mil policías brasileños participaron el viernes en una gran operación anticorrupción en la que resultaron detenidas 26 personas entre empresarios y funcionarios, acusados de haber desviado dinero del Estado en las obras del Plan de Aceleración del Crecimiento (PAC) en 118 alcaldías de siete Estados de Brasil.

Según la policía, los diputados estatales y federales involucrados en el escándalo se llevaban el 10% de la facturación de las obras, realizadas en muchos casos con materiales de ínfima calidad. Entre los detenidos figuran cuatro altos funcionarios del Ministerio de las Ciudades, del Tesoro Nacional y de la Compañía de Desarrollo de Vale do São Francisco.

La policía requisó documentos en los despachos del Parlamento de dos diputados federales: João Magalhães, del Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), y Ademir Camilo, del Partido Democrático del Trabajo (PDT), ambos aliados del Gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva. Según las pruebas recogidas por la policía, existen indicios suficientes para procesarlos. Además de las 26 detenciones, se emitieron 231 mandatos de búsqueda y captura; se investigaron 200 obras, y han aparecido involucradas 63 empresas de construcción.

Los detenidos habían creado un esquema de desvío de dinero público con sede en Minas Gerais, pero que actuaba en toda la nación. El ministro de Justicia, Tarso Genro, de quien depende la policía que llevó a cabo la operación, afirmó ayer que los fraudes no están relacionados con la estructura del PAC, como se había denunciado. En el Gobierno de Lula “existe una lucha sin cuartel contra la corrupción”, comentó el ministro.

Fonte: El País.com

domingo, 15 de junho de 2008

Capitão! Fernandão! Eternamente...


Difícil assimilar a saída do Capitão Fernandão. Mística e realidade, Fernandão foi o maior jogador do Internacional de todos os tempos. Afinal, desde o gol mil em Grenais na estréia contra o timinho da Azenha, passando pelos títulos da Libertadores, Recopa, Mundial, Dubai Cup, Campenonato Gaúcho e aquele Brasileirão de 2005 cujo legítimo campeão em campo foi o Internacional de Fernandão.

Capitão ! Eternamente o Comandante do Internacional ! Sempre honrou as tradições do Rolo-Compressor, do Inter Campeão Brasileiro Invicto de 1979, a única grande equipe de futebol do Estado e de Porto Alegre que jamais conheceu a segunda divisão.

Teu nome Fernandão constará em lugar privilegiado da Constelação dos Astros-Guerreiros Colorados em todos os tempos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Artigo de opinião

Nosso Parque Imperatriz*

Quanto ao Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina, antes de tudo, é importante frisar que ele é uma realidade socioambiental extremamente positiva e consolidada no cenário de São Leopoldo e, por que não dizer, do Vale do Rio dos Sinos, da Região Metropolitana de Porto Alegre e do Estado do Rio Grande do Sul. Isto por muitas razões que aqui não podem ser esgotadas, mas especialmente por ser um Parque Natural que surgiu em uma área de extrema degradação não somente do meio ambiente, mas das relações humanas que ali se davam sobre 1.200 toneladas de lixo.

Portanto, deixemos bem claro: o Parque Imperatriz não é uma obra que tenha aterrado um banhado, antes, surgiu a partir da retirada das famílias que ali viviam irregularmente, da remoção das já referidas 1.200 toneladas de lixo, da remoção de uma camada extra de 40 cm de solo e da cessação da geração de esgoto in natura (que contaminava diretamente a área e o Rio dos Sinos). Ou seja, não se trata de aterramento de área alagadiça mas de recuperação de área degrada.

Além disso, também não pode restar qualquer dúvida sobre a legalidade e a legitimidade do Parque Imperatriz que atende a todas as exigências legais para equipamentos públicos desta natureza. O que muitas vezes pode ser incompreensível para o senso comum, ou melhor, não seja visível, é o fato de o Parque Imperatriz Leopoldina ser composto de duas áreas distintas e igualmente importantes: primeira – a ÁREA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO, composta por 1.517.968,45 m², a saber, mais de 150 hectares de área; e a segunda – a ÁREA DE LAZER de 86.708,14 m², ou seja, aproximadamente 8,7 hectares de área, sendo que hoje, efetivamente, somente a metade desta área é utilizada para lazer. Disto, resta concluído que a área de conservação é muitas vezes superior à área de lazer no Parque Imperatriz Leopoldina. Todavia, ambas são áreas recuperadas e atualmente preservadas por ações de inclusão social (PAS, FIP), educação ambiental (Projeto Ipê Amarelo) e outras ações de mitigação e compensação ambiental (como, por exemplo, o Viveiro Municipal) que beneficiam a cidade de São Leopoldo e a região como um todo.

Quanto à área de lazer do Parque ser eventualmente alagada é, por si só, a prova cabal de que a área não foi aterrada e sim recuperada. Sempre se soube que a área é alagadiça, assim o Parque foi planejado respeitando esta condição. O que é absolutamente irrelevante, isto sim, é a interrupção por alguns dias nas atividades de lazer no Parque diante da magnitude de seu uso por milhares de pessoas ao longo da maioria dos dias do ano.

A imagem consolidada do Parque Imperatriz é a das famílias que hoje têm um espaço de lazer e convivência em harmonia com o meio ambiente e aquela gravada na consciência das crianças que ali conviviam com ratos e lixo, mas hoje vivem em moradias dignas e encontram no Parque um lugar de sonhos e não de pesadelos.


* Julio Dorneles, publicado no jornal VS, em 13/06/2008.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Petrobras: boas novas mais uma vez

Notícia divulgada pela Reuters News agorinha mesmo:


Petrobras anuncia nova descoberta de óleo leve em SP

Atualizada às 20h59

A Petrobras informou nesta quinta-feira que encontrou óleo leve em uma nova jazida, em águas ultraprofundas, na Bacia de Santos, com densidade em torno de 28 graus API nos reservatórios do pré-sal.
O bloco BM-S-9, composto por duas áreas exploratórias, é formado por um consórcio entre a estatal brasileira (45%), mais BG Group (30%) e Repsol YPF (25%).
O poço recebeu o nome de Guará, de acordo com comunicado da Petrobras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e se encontra a cerca de 310 km da costa paulista, em lâmina d'água de 2.141 m. O poço ainda está sendo perfurado em busca de objetivos mais profundos, diz a estatal.
"Após a conclusão do poço, o consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a verificação das dimensões da jazida e das características dos reservatórios de petróleo", afirma a Petrobras no comunicado.
A estatal afirmou que a descoberta foi provada por meio de amostragem de óleo por teste a cabo, em reservatórios localizados em profundidade de aproximadamente 5 mil m.
Em novembro passado, a Petrobras estimou as reservas no gigantesco campo de Tupi, também na Bacia de Santos, entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris - o que o tornaria uma das maiores descobertas petrolíferas nos últimos 20 anos.
Geólogos dizem que o potencial pré-sal do Brasil poderia ser de mais de 70 bilhões de barris, mas especialistas avaliam que a produção pode ser tecnicamente desafiadora e cara, em parte porque o movimento do sal exige escoamento reforçado. A produção acima da camada de sal é mais fácil.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Despedida do Iarley


Deu dó a despedida, agora a pouco, do Iarley que deixou o Inter para ir para o Goiás.

Emocionante ver um atleta profissional vestir a camiseta colorada com a paixão e entrega que sempre teve o guerreiro Iarley. Campeão Gaúcho, Campeão (legítimo) do Brasileiro de 2005, Campeão da Libertadores, Da Recopa e do Mundial FIFA.

Grande Iarley. Tudo tem seu tempo. Tudo que é vivido com amor é eterno.

Futebol menos resultados

Ultimamente nem os maiores do mundo como o Internacional e o Boca Juniors têm conseguido obter os resultados esperados. Ainda que tenham ganhado títulos recentemente, o Inter deixou escapar uma Copa do Brasil das mais fáceis dos útimos tempo, assim como o Boca que enfrentou um Fluminense que até joga alguma coisa mas que não é nada excepcional. Aliás, excepcional foi a atuação do goleiro do Flu, tanto na ida como na volta. Fechou o gol. Não fosse ele seria uns 7 a 2 pro Boca no Estádio do Racing e, seguramente, o Boca teria feito mais uns 3 gols no Maracanã.
Mas fazer o que? Não dá prá vencer tudo e sempre.

domingo, 25 de maio de 2008

Confirmada a morte de Tirofijo

As FARC confirmaram hoje (domingo) a morte de seu dirigente máximo, Pedro Antonio Marín, conhecido como Tirofijo (devido a sua lendária pontaria). Ele teria morrido em 26 de março passado em razão de um infarto "nos braços de sua companheira e cercado por sua guarda pessoal".



Veja a notícia em primeira mão de El País:

MAITE RICO / AGENCIAS - Madrid / Bogotá - 26/05/2008

Las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) confirmaron ayer la muerte de su máximo dirigente, Pedro Antonio Marín, alias Tirofijo, ocurrida el pasado 26 de marzo. Rompiendo con la costumbre de ocultar celosamente las bajas importantes, la guerrilla ratificó el anuncio realizado la víspera por las autoridades colombianas. En un vídeo difundido por la cadena venezolana Telesur, Rodrigo Londoño, alias Timochenko, explicó que Tirofijo murió de un infarto "en brazos de su compañera y rodeado de su guardia personal".
Tirofijo estaria com 77 anos.
2008 tem sido um ano terrível para as FARC, que já perderam pelo menos 7 de seus principais líderes.
[a matéria completa em]:

http://www.elpais.com/articulo/internacional/FARC/confirman/muerte/Tirofijo/elpepuint/20080526elpepiint_1/Tes

Aposta nos Bric

Em dezembro de 2001, o economista Jim O'Neill, do Goldman Sachs, criou o termo "Bric" para designar os mercados em crescimento acelerado de Brasil, Rússia, Índia e China. O'Neill acreditava que até o final da década os Bric poderiam responder por 10% do PIB mundial. Agora, quando estamos em 2008, novos estudos apontam para uma participação no PIB mundial maior do que a prevista inicialmente pelo economista:
- A ECONOMIA DA CHINA VAI SUPERAR A DOS ESTADOS UNIDOS ATÉ 2027;
- A ÍNDIA VAI SE IGUALAR AOS ESTADOS UNIDOS ATÉ 2050;
- e, principalmente, os quatro países, os Bric, VÃO SUPERAR OS PAÍSES DO G-7 (Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidios) em participação no PIB mundial em 2032 !!!!!
Entre novembro de 2001 e 2007, o mercado brasileiro de ações subiu 369%, o da Índia 499%, o da Rússia 630% e o da China 201%.
Michael Konstantinov, gerente do fundo Allianz, acredita que o Brasil deverá ter um desempenho (no mercado de ações) melhor que o da China em 2008, tornando-o menos sensível às tensões na economia mundial.

A Diplomacia brasileira também abriu outra frente além do grupo Bric, esta é desenvolvida através do Ibas (Índia, Brasil e África do Sul): tratando ali também dos temas prioritários da agenda internacional do Brasil, a saber: ENERGIA, ALIMENTOS e Reforma da ONU.


Esta pauta tem repercutido na imprensa nacional e internacional, sendo tema, inclusive, da campanha para a presidência dos Estados Unidos da América (ou poderia deixar de sê-lo?).

domingo, 18 de maio de 2008

A desigualdade: um desafio permanente




por Julio Dorneles*
foto: favela Mobumbi (SP), no segundo plano os arranha-céus.




Embora se insista em criticar as políticas sociais e se ataque ferozmente a política macro-econômica do Governo Lula, não restam mais dúvidas de que ambas têm contribuído, junto a um cenário global favorável, para tirar da miséria absoluta milhões de brasileiros. Entretanto, esta melhoria nas condições de vida daqueles que se encontravam na pobreza não significa necessariamente uma redução significativa na maior mazela de nossa nação: a abismal desigualdade de renda entre os mais ricos e os mais pobres.



O bom desempenho da economia favorece os mais pobres, contudo, tem enriquecido “ainda mais” os mais ricos. Em que pese pesquisas do IBGE e do próprio IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – tenham demonstrado uma leve redução na desigualdade social no Brasil nos últimos anos, esta ainda não é significativa e não aponta para uma maior equidade a curto ou médio prazo.



Levantamento apresentado no último dia 15 de maio ao CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – demonstra a necessidade de uma efetiva reforma tributária. Isto porque 10% da população concentra 75,5% da riqueza do país. Estes mesmos 10% comprometem 23% de sua renda com impostos, enquanto que os 10% mais pobres comprometem 33%. Estes pagam 44,5% mais que os 10% mais ricos. O que é, sem dúvida, uma contradição e uma injustiça que se mantém há séculos. O estudo do IPEA também mostra que a concentração de renda mantém-se praticamente inalterada ao longo de três séculos estudados (XVIII, XIX e XX). O que dá bem a idéia do tamanho do desafio, não para um ou dois governos, mas para o Estado, a Sociedade e uma nação que se pretende fazer um dia “desenvolvida”, e diria: bem desenvolvida.



Como distribuir a riqueza sem que haja uma política tributária mais justa? O Brasil precisa diminuir sua carga tributária, mas também, em alguns impostos como o Imposto de Renda sobre a Pessoa Física ampliar o número de faixas de tributação de forma a assegurar que os mais ricos efetivamente paguem mais impostos do que os mais pobres. A França, por exemplo, tem 12 (doze!) faixas de IR, a menor fixada em 5% e a maior em 57%. Enquanto nós brasileiros sustentamos este perverso “leão” que apresenta apenas duas (!) faixas, a mínima de 15% e a máxima de 27,5%. Como que tivéssemos apenas duas classes ou categorias de renda.



Outro desafio é converter toda carga tributária em serviços de qualidade (leia-se benefícios) à população, em especial, aqueles que mais necessitam, os quais vivem literalmente do lixo produzido pelos mais privilegiados materialmente. Quem sabe os governos devessem começar exatamente por este ponto, a fim de darem-se largos passos na redução das desigualdades e na afirmação da justiça social.

LITANIA fernando pessoa

Nós nunca nos realizamos.
Somos dois abismos - um poço fitanto o céu.

Maio exige reflexão


Esse mês de maio exige uma parada para reflexão. Trata-se do quinto mês e estamos em rítmo acelerado. Corremos o risco de perder o foco na meta principal e negligenciar até mesmo objetivos secundários, marginais mas importantes para atingirmos aquilo a que nos propomos.

Parar para ver, beijar e abraçar a filha que fez treze anos em maio.

Parar para ter tempo de amar e deixar-se amar.

Parar para dar tempo ao tempo.

Parar para silenciar.

Acalmar-se.

Pacificar-se.

Não é possível viver com dignidade quando permitimos que a indignidade do mundo nos absorva e fiquemos a "correr atrás do vento".

A cara no fogo

Julio Dorneles*, 29 março/22 Disse Maquiavel em uma passagem de O Príncipe: “Os homens são tão simplórios e obedientes às necessidades imedi...